O advogado Acácio Brito relatou, esta quinta-feira, na comissão de Camarate que Lee Rodrigues lhe disse ter sido o operacional que colocou um engenho explosivo no avião que se despenhou em 1980, para matar Adelino Amaro da Costa.
foto GLOBAL IMAGENS/ARQUIVO |
Acidente em Camarate |
A conversa entre Acácio Brito e Lee Rodrigues aconteceu em dezembro de 1998, em São Paulo, no Brasil, após uma festa em que ambos foram apresentados por um familiar de Acácio Brito de quem Lee Rodrigues era cliente, contou o advogado à comissão parlamentar de inquérito ao caso Camarate.
"Contou-me que foi ele o homem responsável, o operacional, que colocou o engenho no avião que vitimou o ministro da Defesa", afirmou Acácio Brito, referindo que Lee Rodrigues lhe disse "que o objetivo era o ministro da Defesa", o democrata-cristão Adelino Amaro da Costa.
"Assumiu sempre que o fez sozinho", disse Acácio Brito, especificando que Lee Rodrigues lhe disse que "executou a operação porque o mandaram executar", sem nomear os alegados mandantes.
Acácio Brito, que já havia sido testemunha noutra comissão de inquérito aos acontecimentos de Camarate, mas, nessa altura, ao abrigo de um programa de proteção de testemunhas, disse que o homem se identificou nessa altura como Jorge.
Posteriormente, o advogado das famílias das vítimas, Ricardo Sá Fernandes, mostrou a Acácio Brito uma fotografia de Lee Rodrigues e comprovou que era a mesma pessoa.
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