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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Grupo Air France-KLM ‘abre as portas’ à Alitalia




“Parece-nos indispensável que a Alitalia seja integrada em um grupo como o nosso e integrada. Quer dizer que estamos seguros de a controlar”, declarou hoje a uma estação de televisão francesa o CEO do grupo Air France-KLM, Alexandre de Juniac, renovando assim o interesse do segundo maior grupo europeu de aviação de integrar a antiga companhia de bandeira do quarto maior mercado da União Europeia.Alexandre de Juniac, de acordo com a imprensa internacional, fez a defesa da integração da Alitalia no grupo que lidera, travada há cinco anos pelo então primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, salientando que permitiria formar um poderoso grupo europeu, com três hubs: Paris Charles De Gaulle, Amesterdão Schipol e Roma Fiumicino.

E embora Alexandre de Juniac, de acordo com esses relatos, tenha afirmado que o governo italiano seria a favor da criação desse grupo europeu, dizendo que pelo que ouve do executivo fica “com a impressão de que são a favor da criação de um tal grupo europeu que integre a Alitalia”, não deixou também de referir que há condições essenciais.

“A integração da Alitalia permitiria a companhia ter o seu papel de direito, como a Air France-KLM, mas isto só pode ser feito sob certas condições”, disse de Juniac, que também frisou: “Nós não temos meios de despender o dinheiro de forma descuidada”. Há cinco anos, quando também teve que ser montada uma operação de salvação da Alitalia, durante a qual o grupo Air France-KLM assumiu 25% da companhia italiana, também foi afirmado o seu interesse em integrar a Alitalia, mas, segundo os relatos da época, Silvio Berlusconi, então primeiro-ministro em campanha eleitoral, receou os efeitos da venda ao estrangeiro de um símbolo nacional.

E está aí a origem dos problemas de que agora padece a Alitalia, comentou a revista “The Economist”, para quem só os mais optimistas poderiam acreditar que o Projecto Phoenix desenhado pelo governo de Berlusconi recondiziria a Alitalia à rentabilidade. A estratégia adotada foi um dos fatores, mas a parte principal da culpa é de Silvio Berlusconi, que explorou as dificuldades da Alitalia na sua campanha eleitoral de 2008, acusa a “The Economist”, que calcula que isso tenha custado aos contribuintes italianos cerca de três bilhões de euros.
panrotas

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