
A Agência Europeia de Segurança Aérea (Aesa) anunciou nesta sexta-feira (31) que vai ordenar a substituição dos sensores de medida de velocidade suspeitos de ter influenciado no acidente do voo do Airbus 447 entre o Rio de Janeiro e Paris, que deixou 228 de mortos em 1º de junho.
         Voo             447: cobertura completa       
     
       Um pouco mais cedo, a Airbus disse que         recomendaria ás companhias aéreas a substituição os sensores.
     
       A Aesa vai ordenar nos próximos dias a         substituição de todos os sensores Pitot Thales de tipo AA nos         Airbus A330/A340, segundo um comunicado.
     
       Todos os A330/A340 deverão ser equipados com pelo         menos dois sensores Pitot produzidos pelo americano Goodrich, o         terceiro sendo opcional: Goodrich ou Thales, porém neste caso         deverá ser do tipo BA, mais recente que o AA, explicou a Aesa.
     
       "Os três tipos de sensores (os dois Thales e         a Goodrich) respeitam os critérios de segurança em vigor",         destacou a Aesa, falando em precaução.
     
       A Airbus recomendou que as companhias aéreas         substituam pelo menos duas de cada três sondas sondas Pitot da         marca Thales por modelos da americana Goodrich nos aviões A330 e         A340, indicou nesta sexta à AFP um porta-voz do construtor         europeu.
     
       "Enviamos uma carta a todos os nossos         operadores para recomendar que substituam em sua frota de A330 e         A340 as sondas Pitot Thales por Pitot Goodrich", afirmou o         porta-voz.
     
       Esta recomendação se refere à mudança de pelo         menos duas das três sondas da marca Thales usadas em cada avião.
     
       A mudança diz respeito a cerca de 200 aviões de         uma frota de mil aparelhos dos modelos de longo alcance A330 e         A340, afirma a Airbus. Os outros aviões da frota já estão         equipados com as sondas Goodrich.
     
       Depois do acidente com o voo 447, "pedimos a         nossos cientes que nos informassem sobre os resultados de suas         sondas Pitot", precisou.
     
       "Por precaução, a Airbus emitiu esta         recomendação depois dos informes das companhias aéreas´, disse.
G1
 
 
 
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