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quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Polícia investiga se avião que caiu era artesanal



A Polícia Civil investiga se o avião que caiu dia 07 de setembro na região do Aeroporto Santa Maria era de fabricação artesanal, sem condições legais de teste.

A queda da aeronave provocou a morte do piloto Rômolo Donizete da Silva, 48 anos, portanto, caso seja constatada irregularidade, o dono do avião pode responder por homicídio culposo ou doloso.

O delegado do 4º DP (Distrito Policial), Wellington de Oliveira, foi esta tarde à fazenda onde o avião caiu, no entanto, a carcaça já não estava no local. Fragmentos foram apreendidos para que sejam submetidos à perícia da Aeronáutica.

De acordo com o delegado, já foram apontados indícios de que se trata de uma aeronave artesanal. Uma barra de ferro, por exemplo, tinha furos sem alinhamento e sem padrão de distância.

Agentes da delegacia tentam localizaram a maior parte do avião que caiu. Testemunhas revelaram que o material teria sido vendido para um ferro-velho localizado na região da Avenida Guaicurus.

O delegado esclarece que é permitida a fabricação destes tipos de aviões, pois são experimentais. Entretanto, os construtores devem usar o material adequado à Aeronáutica, um kit específico para o modelo.

Até o momento, a Polícia não conseguiu ter acesso ao projeto de criação da aeronave e não se sabe quem é o engenheiro responsável. Durante as investigações, surgiu apenas o primeiro nome do mecânico envolvido na elaboração do equipamento.

Informações preliminares remetem à possibilidade de ter ocorrido negligência na construção do avião. O delegado ressalta que o piloto era experiente e que testemunhas afirmam ter visto uma asa se quebrar em pleno voo.

Conforme Oliveira, no dia da queda, o avião fazia o primeiro voo. A aeronave era usada apenas para corrida de pista, como uma forma de testar o motor e, neste caso, levantava apenas um metro do chão.

Depois de fazer um voo bem sucedido, houve a queda, que reultou na morte do piloto.

À Polícia, o proprietário do avião, Arli Serra, disse que houve uma fatalidade. Ele afirma ter removido a carcaça da área onde caiu a pedido do dono da fazenda e garante que os amigos fizeram a retirada.

O delegado destaca que, os fragmentos apreendidos hoje serão usados no inquérito policial instaurado para apurar a morte do piloto. Ele enfatiza que, caso o piloto tenha aceito pilotar a aeronave com conhecimento do risco trata-se de um caso de homicídio culposo, sem intenção de matar.

Já se os criadores do avião não informaram a Silva que o equipamento não tinha condição de voo, configura-se homicídio doloso.

Campo Grande News

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