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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Aeroporto de Confins já opera com saturação
Os grandes aeroportos brasileiros vão enfrentar sérias dificuldades de operação antes mesmo da Copa do Mundo 2014. O alerta é do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea), que fez um levantamento dos principais problemas de 16 aeroportos localizados nas 12 cidades-sede dos jogos do Mundial. Segundo o Snea, o passageiro já enfrenta aeroportos com volume de passageiros acima da capacidade, filas nos check-in, salas de embarque lotadas, falta de estacionamento para aeronaves e veículos e pátios com impossibilidade de pernoitar os aviões.
“Esses problemas tendem a se agravar nos próximos anos. Todo o cronograma de investimento dos aeroportos está previsto até 2013. Mas o que vai acontecer até lá, se os aeroportos já estão lotados, operando acima da capacidade? Não queremos que as empresas aéreas sejam responsabilizadas pelos problemas de infraestrutura”, afirma José Márcio Mollo, presidente do Snea.
O levantamento apontou diversos aeroportos que já operam com volume de passageiros acima da capacidade anual e que estão em situação mais grave, como o de Viracopos (SP), Guarulhos (SP), Confins (BH), Brasília (DF), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PA). O atraso no cronograma das obras, observa Mollo, vai limitar o crescimento do setor aéreo. O documento do Snea vai ser entregue nos próximos dias à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), aos ministérios da Defesa e do Turismo e à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Segundo o sindicato, em 2009, a demanda de passageiros no Aeroporto internacional Tancredo Neves, em Confins, foi de 5,5 milhões de pessoas ao ano, sendo que a capacidade de transporte dos terminais é de 5 milhões de pessoas. A Infraero planeja investir em Confins R$ 392,16 milhões até a Copa de 2014, elevando a capacidade do terminal para 8,5 milhões de passageiros ao ano. A previsão do Snea, no entanto, é de que até o Mundial de Futebol a demanda anual de passageiros chegue a 8,8 milhões de pessoas.
“As obras nos aeroportos são necessárias, mas só vão estar disponíveis em 2014. Até lá, a qualidade do atendimento vai ficar difícil. A situação não está tão azul como está sendo traçada. Não dá para falar em caos na aviação, mas o passageiro vai enfrentar grande desconforto”, enfatiza Ronaldo Jenkins, diretor-técnico do Snea.
O aeroporto da Pampulha não foi incluído no levantamento do Snea. Segundo o sindicato, normas internacionais da aviação vão começar a exigir que os aeroportos operem por aproximação e por instrumentos (quando a visibilidade está ruim, permite ao avião pousar por instrumentos e não só por visualização). E Pampulha, diz Jenkins, não poderá operar por instrumentos, o que inviabiliza o transporte aéreo regular no aeroporto. O problema é que o terminal não tem infraestrutura para abrigar os equipamentos da nova tecnologia.
E no mundo...
A demanda por transporte aéreo registrou em 2009 seu pior ano da história, segundo dados da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), entidade que concentra 230 companhias aéreas do mundo, que amargaram prejuízos de US$ 11 bilhões. O setor registrou queda de 3,5% na demanda de passageiros, atingindo ocupação média de 75,6%, enquanto a procura por transporte aéreo de carga caiu 10,1%. O índice de ocupação de aeronaves foi de 49,1%. A demanda de passageiros subiu 4,5% no mês, e a procura por tráfego aéreo de carga registrou alta de quase 25% no período. Mesmo assim, a Iata divulgou que o setor de aviação enfrentará um duro cenário em 2010 para compensar a demanda perdida em 2009 e lidar com novas exigências de segurança. A Iata prevê que as empresas aéreas vão ter US$ 5,6 bilhões em prejuízos este ano.
UAI
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