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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Aeronave pega fogo dentro de hangar

Avião estava sob manutenção no momento em que seu motor se incendiou, por volta das 13h. Fumaça podia ser vista em VG, mas ninguém se feriu.


Dano foi apenas material, estimado em R$ 250 mil. É possível que baixa umidade tenha contribuído para incidente

Uma nuvem de fumaça chamou a atenção ontem de moradores de Várzea Grande, na região do Aeroporto Marechal Rondon. O fogo começou por volta das 13h devido a um pequeno acidente ocorrido numa aeronave que passava por manutenção de rotina, mas logo foi controlado. Não houve feridos e o prejuízo material estimado em R$ 250 mil pode ter sido facilitado pela baixa umidade do ar atual.

O incêndio ocorreu no hangar de uma companhia de táxi aéreo. Quatro funcionários estavam no local. Eles estavam fazendo a manutenção periódica de um bimotor Sêneca, da Embraer, fabricado em 1978, um dos mais antigos táxis aéreos do Estado, mas em plenas condições de voo. Com autonomia de voo de cinco horas e capacidade para um tripulante e cinco passageiros, a aeronave passa por inspeção obrigatória a cada 50 horas de voo, o que garante a segurança dos equipamentos.

O incêndio começou quando os mecânicos estavam mexendo com o tanque de combustível do avião, gerando chamas que chamuscaram uma aeronave ao lado (mas sem provocar danos significativos nela) e o teto do hangar. A fumaça também foi alta e saiu pelas frestas da construção.

O fogo destruiu o motor direito da aeronave e o espaço interno, afetando a tapeçaria e todo o sistema de rádio. Além disso, toda a asa direita foi destruída. Felizmente, o fogo não se alastrou para nenhuma outra aeronave ou parte do edifício, garantindo também que nenhum funcionário se ferisse.

O prejuízo, segundo o mecânico-chefe do hangar, Ismar Leite da Cunha, é de pelo menos R$ 250 mil. A aeronave vale cerca de R$ 450 mil.

Os bombeiros chegaram em quinze minutos ao local. Entretanto, demoraram apenas cinco para controlar as chamas.

Agora, uma equipe da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deve fazer uma perícia para determinar as causas do incêndio e se o avião poderá ser recuperado totalmente, mas Cunha acredita que sim, pois só um dos motores foi perdido. A equipe deveria chegar de Brasília ainda ontem para averiguar.

A suspeita, por enquanto, é de que o incêndio tenha começado porque o avião havia acumulado muita energia estática neste tempo seco, o que gerou explosão quando os mecânicos começaram a mexer no tanque de combustível.
diário de cuiabá

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