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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PF apreende avião do presidente do Tribunal de Contas do AP

Avião executivo foi apreendido em Belo Horizonte (MG). Foto: Polícia Federal/Divulgação
Avião executivo foi apreendido em Belo Horizonte (MG)


A Polícia Federal (PF) apreendeu na última segunda-feira um jato executivo do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Amapá (TCE-AP), José Júlio de Miranda Coelho, preso no dia 10 de setembro durante a Operação Mãos Limpas. Segundo a PF, Coelho vinha tentando ocultar a aeronave, um Cessna Citation, das autoridades. O avião estavam em um hangar do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte (MG), e foi apreendido com autorização do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Além da aeronave, a Polícia Federal já havia apreendido cinco carros importados pertencentes ao precidente do TCE-AP, incluindo um Maserati e uma Ferrari, além de dinheiro e joias. Documentos apreendidos pela PF mostram que o tribunal funcionava como um "bunker" da quadrilha, desmantelada na operação, que seria integrada pelo governador Pedro Paulo Dias (PP), pelo ex-governador Waldez Góes (PDT), políticos, empresários e altos dirigentes do Estado. O TCE-AP, segundo a PF, aprovava contas viciadas, convalidava licitações fraudulentas e legitimava o esquema de corrupção espalhado pelos vários setores da máquina pública.

O caso
A Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, investiga um esquema de desvio de recursos que envolveria o governador do Amapá, Pedro Paulo Dias, o ex-governador do Estado Waldez Góes, o ex-secretário de Educação José Adauto Santos Bitencourt, o empresário Alexandre Gomes de Albuquerque e mais 12 pessoas.

A polícia constatou que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação beneficiavam empresas selecionadas. Apenas uma empresa de segurança e vigilância privada manteve contrato emergencial por três anos com a Secretaria de Educação, com fatura mensal superior a R$ 2,5 milhões e com evidências de que parte do valor retornava, sob forma de propina, aos envolvidos.

Foram identificados também desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado do Amapá, na Assembleia Legislativa, na Prefeitura de Macapá, nas Secretarias de Estado de Justiça e Segurança Pública, de Saúde, de Inclusão e Mobilização Social, de Desporto e Lazer e no Instituto de Administração Penitenciária.

Os envolvidos são investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.

terra

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