Ter uma companhia aérea low cost não faz parte dos planos da TAP, quem o diz é o administrador executivo da Luíz Mor na última revista Ambitur.
No espaço de ano e meio os grandes grupos de aviação europeus investiram na reformulação do seu tráfego de curta e média distância. A IAG criou a Iberia Express e comprou a totalidade da Vueling. A Lufthansa reformulou a Germanwings por completo. A Air France reduziu as suas operações e aposta cada vez mais na Transavia.
“Os resultados disso em Lisboa indicam que a Iberia cai no primeiro semestre 20% e a Vueling cresce, a KLM cai 5% e Air France cai 13% enquanto a Transavia cresce, a Lufthansa cai 13% e a German Wings cresce. A excepção é a British Airways, que não está a fazer isso e cresce 7%. A estratégia da British é idêntica à da TAP que é criar passagens low cost dentro dos seus voos”, conclui Luiz Mór.
Os desafios actuais da TAP são outros e passam pela venda a um investidor que consiga modernizá-la. Em Lisboa, a companiha terá mais competição neste inverno com voos da Ryanair para Inglaterra, Bélgica, França e Alemanha e da easyJet para o Luxemburgo.
LOW COST PORTUGAL
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