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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Azul planeja chegar a nove milhões de passageiros em quatro anos

Marlon Falcão


Pedro Janot, Presidente da Azul e Oswaldo Trigueiros Jr, Presidente do Conselho de Turismo da CNC

Ao afirmar que a Azul mudou o modelo da aviação comercial no Brasil através de uma nova política tarifária e uma nova malha aérea, o presidente da companhia aérea, Pedro Janot, confirmou que em quatro anos a empresa deve chegar a nove milhões de passageiros e dobrar o número de destinos atendidos no país, chegando a 26 cidades.

Nesta quinta-feira, a Azul comemora a chegada no aeroporto Viracopos, em Campinas da marca de um milhão de passageiros. Na ocasião, o presidente do Conselho Diretor e fundador da Azul, David Neeleman com toda a diretoria estará entregando ao felizardo um voucher que dá direito a voar um ano de graça pela Azul com direito a acompanhante.

As declarações foram feitas por Janot durante palestra na sede da CNC no Rio de Janeiro. Segundo ele, a Azul trouze para o mercado uma política de tarifas elásticas e uma nova filosofia de trabalho. "Não viemos concorrer com a Gol e a Tam, mas criar uma nova alternativa já que a nossa proposta e estrutura são completamente diferentes. Estimula-se inclusive que mais pessoas possam viajar d avião".

Ele completou dizendo que a a malha aérea da Azul trouxe para o mercado novas cidades que não eram atendidas pela Tam e Gol. Pedro Janot chegou a citar como exemplo o aeroporto de Viracopos, onde Tam e Gol chegaram a aumentar o número de passageiros por mês em função da chegada da Azul. "Quando iniciamos operaçãoes em Viracopos, o número de passageiros por dia para Salvador saltou de 35 para mais de 400. E a tarifa normal, que era de mais de R$ 600, caiu para menos de R$ 200.

Lembrou que até mesmo a concorrência acabou beneficiada com a chegada da Azul e citou o fato de que "a Tam passou a transportar mais de 10 mil passageiros depois da nossa chegada lá", explicou.

O presidente da Azul fez duras críticas ao trabalho da Infraero pela falta de melhor infra-estrutura nos aeroportos. Citou como exemplo o fato de não poder utilizar o aeroporto de Navegantes em Santa Catarina porque o mesmo não conta com apoio de um único carro do corpo de bombeiros para atender a emergências.

Ao fazer uma análise do mercado da aviação no Brasil lembrou que 70% do tráfego de passageiros atende ao segmento corporativo. Segundo ele a Tam e a Gol têm produtos direcionados apenas para atender às classes A e B.

"Nós queremos aproveitar que a faixa da classe C foi ampliada com a chegada de mais de 20 milhões de consumidores que tiveram seu poder aquisitivo melhorado e trabalhar este nicho pois estamos praticando a inclusão aérea oferecendo tarifas a preço de ônibus a quem compra com mais de 30 dias de antecedência", lembrou.

Em relação às razões do sucesso da Azul atribuiu a política de preços acessíveis com alto padrão de serviço. "Com a nossa chegada provocamos o chamado efeito azul no mercado e que trouxe benefícios ao passageiro que só contava com duas empresas para servi-lo".

Durante a reunião na sede da CNC, foram empossados novos conselheiros, entre eles, Roberto Dultra, presidente da Bito, Paulo Wiedmann, consultor da Abav, o brigadeiro Allemander Pereira, entre outros.

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