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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Tap e Sata protegidas pelo Governo



A acusação é do vice-presidente do CDS-PP/Açores, Félix Rodrigues, que considera que as transportadoras são protegidas, quer pelo Governo Regional, quer pelo Governo da Républica.

Félix Rodrigues, vice-presidente do CDS-PP/Açores, considerou que, tanto os Governos Regional como da República, praticam “políticas proteccionistas”, para com as empresas públicas que efectuam transporte aéreo, nomeadamente a Tap e Sata.
Para Félix Rodrigues, “os Governos protegem a Tap e a Sata” e ambas a companhias se “protegem uma à outra, porque fizeram uma acordo de code-share (partilha de voos), que inviabiliza a concorrência e faz prevalecer o monopólio. Saem prejudicados apenas e só os passageiros dos Açores”.
Após a reacção da Sata, Félix Rodrigues aceita que “as comparações efectuadas sobre as tarifas aéreas na Região e para a Região podem ser falaciosas se não tivermos em conta todos os factores ”. O político refere contudo que “qualquer comparação poderá ser falaciosa, pois não entra nunca em conta com todos os factores responsáveis pelo preço, mas também não existe uma expressão matemática que nos permita calcular com objectividade o preço de uma dada tarifa aérea”.
O dirigente popular salientou que há que “congelar variáveis para que a comparação fique clara”. Por vezes as distâncias não são exactamente coincidentes, nem os preços dos aeroportos, “o que fará com que aparentemente, e apenas do ponto de vista teórico, as comparações possam ser falaciosas”.
Para melhor se entender a comparação de preços, Félix Rodrigues diz ter “congelado algumas varáveis”. Assim, “o mesmo período de voo para todas as companhias (Agosto-Outubro), uma distância idêntica à de Lisboa-Ponta Delgada, que é neste caso Lisboa-Paris, o mesmo aeroporto de partida (Lisboa), o mesmo gasto de combustível, as mesmas emissões de CO2, a mesma segurança, já que as companhias aéreas de baixo custo obedecem exactamente às mesmas regras de segurança das companhias tradicionais e a frequência de um voo diário resultante da combinação de todas as companhias”. Segundo adiantou, os preços em vigor são: “Na Aigle Azur, entre 74 e 91 euros; na Air France, entre 89 e 125 euros; na EasyJet, entre 28 e 107 euros; na Ibéria, entre 77 e 89 euros; na Lufthansa, entre 113 e 138 euros; na Swiss airlines, um único voo a 103 euros e na TAP Air Portugal, entre 48 e 84 euros”.
Já no percurso entre Lisboa e Ponta Delgada, referiu Félix Rodrigues, o dirigente centrista aponta que “não temos nos Açores, nenhum voo diário a estes preços”. O preço “varia entre 205 e 273,5 euros (uma média 253 euros), com tarifas promocionais para residentes”. Félix Rodrigues referiu também que a “diferença entre os valores da Sata e das outras companhias, quando se mantêm constantes as variáveis anteriormente apontadas, poderá ser explicada, teoricamente, pelo preço do aeroporto de Ponta Delgada”. Ainda assim, o vice-presidente do CDS-PP/Açores questiona se “o Aeroporto João Paulo II será muito mais caro do que o aeroporto Charles de Gaule em Paris”. Félix Rodrigues adiantou ainda que “o volume de tráfego, desde 2002, subiu 22% em passageiros e 50% em carga na ilha do Pico”
O responsável reclamou por fim, que passe a haver “transportes de qualidade e a preços justos no Arquipélago dos Açores”, sem discriminação de açorianos que nasceram em ilhas mais pequenas. Estes, refere, não usufruem por completo da tarifa de residente em termos de voo para o Continente, já que terão ainda que “pagar no mínimo, 124 euros para irem da sua ilha até Ponta Delgada, ficando essa passagem promocional, no valor mínimo de 315 euros”, concluiu.

JornalDiario

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