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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Retorno a nível pré-crise só em 2012


O mercado da aviação executiva deve voltar aos patamares registrados antes do agravamento da crise apenas em 2012, segundo dirigentes das principais empresas do setor, que, entretanto concluem que o pior já passou e que o Brasil não foi tão afetado quanto os outros. A Gol, nesse quadro, divulgou bons resultados apesar das turbulências.

O presidente da TAM Aviação Executiva, Marco Antonio Bologna, afirmou que a aviação executiva, em momento de crise, “desce de elevador” e, na recuperação, “sobe de escada rolante”.

Já o representante da Embraer, Claudio Camelier, estimou que a economia deve se recuperar em 2010, as empresas devem retomar os lucros em 2011, e só, então, elas voltam a encomendar jatos executivos, para entregas em 2012.

Para este ano, a previsão da TAM é de que as vendas se equiparam aos números de 2006, chegando a, em média, 35 aeronaves.

– Ainda estamos nos recuperando da crise. Se chegarmos ao número de 35, esse número será muito bem vindo – afirmou Leonardo Fiuza, diretor comercial da TAM Executiva.

As companhias avaliam que o setor de aviação é de difícil retomada das atividades.

No primeiro semestre deste ano, a TAM Executiva, que é parceira das empresas Cessna e Bell, no Brasil, fechou a venda de 17 aeronaves. O número poderia ter sido maior se não fosse o cancelamento de cerca de metade nas entregas de jatos neste ano. A previsão inicial era de entrega de 28 jatos em 2009. Mas, até o momento, 12 foram vendidos e segundo a TAM, esse número deve chegar a 15 até dezembro.
Os cancelamentos também afetaram a Embraer, afirmou Camelier. A empresa não divulga os números exatos, mas, segundo o executivo, os pedidos, neste primeiro semestre, equivalem a 20% dos registrado no mesmo período de 2008.

Ele ressaltou que, apesar dos efeitos da crise, os números da aviação executiva no Brasil ainda são maiores do que na década passada.

Gol O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Jr., afirmou que a empresa registrou recuperação na demanda doméstica em julho e agosto. O executivo citou, entre os fatores para o aumento, os casos de gripe H1N1 no Cone Sul, que estão causando uma transferência de voos para o Brasil, e a readequação da malha aérea promovida pela empresa. Nos últimos meses, a Gol cortou voos para o Chile e para o Peru.

Segundo o vice-presidente financeiro da empresa, Leonardo Pereira, o yield, importante indicador do desempenho de uma companhia aérea e que mede o preço pago por passageiro por quilômetro voado, ficou em julho cerca de 10% abaixo do nível do terceiro trimestre de 2008, perto do patamar de junho.

No mês passado, a Gol teve a maior taxa de ocupação das aeronaves desde a compra da Varig em março de 2007, de 71,5%. Segundo Pereira, a expectativa da empresa é de manutenção nos preços de combustível no Brasil nos próximos trimestres.

“Em nossa visão, as operações da Gol e da Varig combinadas estão melhorando de maneira significativa”, afirmaram em relatório analistas do Bank of America Merrill Lynch.
JB Online

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