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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Advogados identificam novos elementos do acidente com avião da Air France


As causas deste acidente continuam desconhecidas, segundo o Birô de Investigações e Análises (BEA) francês, encarregado da investigação técnica. Mas as sondas Pitot, que medem a velocidade dos aviões, estão na mira. Segundo o BEA, elas constituem um elemento que pode explicar a catástrofe.

"Identificamos quatro fatores na cadeia de erros que levou a este acidente. Se tirarmos um destes fatores, o acidente não teria acontecido", disse Charles-Henri Tardivat em entrevista à imprensa em Paris.

"O primeiro é o fator meteorológico, com a existência de turbulências moderadas ou fortes", disse a advogada, na véspera de um encontro entre a juíza que investiga o caso Sylvie Zimmerman, e as partes civis nesta quinta-feira, em Paris.

"A falha das sondas Pitot, que forneceram informações incoerentes sobre a velocidade do voo, é um segundo elemento. O terceiro é um problema no sistema de ajuda à navegação Adiru", acrescentou Tardivat.

"O quarto elemento refere-se ao treinamento dos pilotos que não conseguiram agir de forma adequada", disse.

A partir destes quatro elementos, identificados principalmente graças às mensagens automáticas de anomalias pelo avião aos serviços de manutenção da Air France, o gabinete prevê duas hipóteses para o acidente, testadas em simulador de voo.

"Na primeira, o avião está subindo e os Pitot estão inoperantes, a velocidade indicada aumenta com a altitude. Então a velocidade real cai e o avião desliga", segundo a advogada.

"Na segunda hipótese, o nariz do avião está levemente inclinado para baixo e a velocidade indicada cai com a altitude. Então a velocidade real aumenta e, corrigindo a altitude, a aeronave entra em 'sobrevelocidade'", acrescentou Tardivat.

Escritório especializado em catástrofes aéreas, o Stewarts Law afirma representar quase 50 famílias de vítimas do voo Rio-Paris.

Voo 447 da Air France

AFP

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