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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Parentes de vítimas e TAM, em desacordo




Em 1º de outubro, vence o prazo concedido pela TAM para prestar assistência médica aos parentes das vítimas do acidente com o voo 3054, que matou 199 pessoas em São Paulo em julho de 2007.

Discordando do termo de compromisso que a TAM firmou com o Ministério Público de São Paulo em setembro de 2007 - que não prevê prorrogação do plano de assistência válido por dois anos -, familiares das vítimas prometem iniciar novo imbróglio jurídico com a companhia.

Não há prazo para o fim de um tratamento, ou de doença agravada por stress traumático.
Não participamos da elaboração desse termo, a cláusula tem de ser modificada , disse Dario Scott, presidente da Afavitam, associação de familiares das vítimas do acidente. Em sua defesa, a Afavitam pretende utilizar a ata de uma reunião com a companhia em 27 de julho de 2007, na qual, na sua avaliação, assistências psicológica, psiquiátrica e médica têm peso idêntico, passíveis de prorrogação, mediante análise individual .

Vamos marcar reunião com a TAM no fim de semana, para pedir que os casos sejam vistos isoladamente , disse Scott. Por meio de nota, a TAM afirma que informou os familiares sobre o vencimento do benefício e que facilitou o contato com as seguradoras Amil e Unimed para efetivar as assistências.

Também afirma que forneceu cartas que comprovam o benefício, para isenção de carências na contratação de novo plano. Alguns familiares de vítimas afirmam terem sido pegos de surpresa pelo fim do contrato.
É o caso de Neuza Beron Pinto, moradora de Porto Alegre (RS), que, ao dar entrada, em 7 de setembro, no Complexo da Santa Casa na capital gaúcha por complicações de um câncer no útero, ouviu do atendente que poderia ficar internada somente até 30 de setembro.
Para o câncer de Neuza, porém, não há previsão de alta. A doença se espalha para vários órgãos, ela precisa de cuidados constantes. Para onde vamos levá-la? , questiona a professora Debora Beron, filha de Neuza.
A TAM nunca enviou carta avisando que iria expirar. No caso da enfermeira Cládice Felizardo, de São Paulo, o vencimento do convênio pode significar interrupção de tratamento. Sofri uma cirurgia malsucedida no pé e, por isso, vou ter de amputar um dedo. Não há horário antes do dia 1º, o que vou fazer? Até conseguir outro plano de saúde, posso até perder o pé , diz.
A TAM deveria analisar os problemas reais. Pelo entendimento atual, é prorrogável somente assistência psiquiátrica e psicológica. A TAM afirma que, no estágio atual, está analisando laudos de profissionais contratados por familiares.

Estado de São Paulo


Um comentário:

Anônimo disse...

Espero que a TAM se posicione e tenha bom senso em analisar caso a caso, pois muitos realmente necessitam dessa ajuda. Doença não pode ter prazo de validade. Não é abuso das famílias, é necessidade, e muitas das doenças foram agravadas depois do acidente.
Que a TAM demonstre o prazer de "VOAR E SERVIR"...