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terça-feira, 22 de setembro de 2009

Remédio vencido faz Anvisa atrasar voo da Gol



A existência de remédios vencidos na aeronave da Gol fez com que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) impedisse que o avião saísse de Boa Vista, com destino a Manaus (AM), no horário correto, na madrugada de ontem, o que provocou revolta nos passageiros que estavam no terminal. A informação sobre os medicamentos foi repassada pelos próprios funcionários no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.

O voo, que estava programado para sair às 2h20 da manhã, só foi liberado 30 minutos depois, e a maioria dos passageiros perdeu conexões. No aeroporto do Amazonas, os passageiros revoltados ameaçaram processar a empresa e reclamaram da falta de respeito a quem embarca nos voos partindo de Roraima.

“Tenho uma conexão em Brasília para Curitiba às 11h05 e vou perder. Não sei o que farei, pois é de outra empresa. Eles não querem nem saber da situação do passageiro, pois antes de partirmos, já sabiam que perderíamos as conexões e não disseram nada. Uma coisa que achei chocante é que um deles disse que daria um jeito de acertar a situação sem ônus. Como assim? Só o que faltava era eu ter que pagar por um erro deles", afirmou a professora Juliana Bergmann.

Outra passageira, a professora Ana Célia, que estava com a filha de 8 anos aguardando por ela em uma escola de Brasília, ficou revoltada. "Quem vai pegar minha filha na escola? Quero os meus direitos de passageira respeitados. Tiraram-nos do avião quando poderíamos ter seguido viagem e depois ficaram dando mil e uma desculpas. Eles não se manifestaram em nos colocar em locais decentes, em hotel, nem em sala separada”, disse a professora.

Ela lamentou ainda que nem mesmo um funcionário da Anac atendeu o chamado para ouvir a reclamação. “O agente da Anac desligou o telefone e mandou dizer que não estava e que a denúncia era para ser feita pela internet”, reclamou.

O advogado Pedro Coelho também chegou a ir até a Anac. Segundo ele, o funcionário não quis receber a queixa contra a empresa. "Ele estava dormindo e mandou que fizesse a queixa pela internet", explicou.

GOL – Os funcionários da empresa Gol que informaram que ninguém se pronunciaria sobre o assunto. O supervisor responsável pela empresa no aeroporto também não quis dar entrevista.

INFRAERO – A Infraero informou aos passageiros que caso o voo seja cancelado ou sofra atraso, a companhia aérea deve acomodar o passageiro em outro voo da própria companhia ou de outra, em no máximo quatro horas. Se este prazo não for cumprido, o usuário poderá optar entre viajar em outro voo, pedir endosso ou re-embolso da passagem. Para quem decidir viajar em outro voo, no mesmo dia ou no dia seguinte, a companhia é obrigada a propiciar hospedagem, alimentação, transporte para o aeroporto, além de re-embolsar despesas com telefonemas decorrentes do atraso.
Folha da Boa Vista

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