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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Militares da Aeronáutica alertam para perigo aviário no Sul


Falcão 1Apesar da sensível diminuição de avistamentos de aves da espécie quero-quero nos sítios aeroportuários de Santa Maria e Canoas em 2009, em comparação com os anos anteriores, a presença de aves na região ainda é um grande fator de risco para a aviação local. Por esse motivo, o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR) e a Base Aérea de Canoas (BACO) estudam a implementação de ações mais específicas no seu Programa de Controle do Perigo Aviário, em parceria com uma empresa de consultoria ambiental.

Neste ano constatou-se uma média de 14 avistamentos diários, com oito colisões em Santa Maria e três em Canoas. A grande preocupação é porque nas próximas estações do ano, período primavera/verão, a incidência de avistamentos de aves é maior, já que os animais nidificam no solo, elevando assim os riscos para a aviação. O fato demonstra a necessidade e importância dos Planos de Ação de Combate ao Perigo Aviário (ações de prevenção de colisão e de repulsão de aves), nas referidas localidades. Um primeiro plano é levantar informações quantitativas a respeito das classes de espécies de aves presentes no sítio de SBCO. Elas serão analisadas em termos de abundância e frequência populacional, com a utilização dos principais métodos ornitológicos (Transectos Lineares e Contagens por Pontos Fixos), para se caracterizar cientificamente a Avifauna do aeródromo.

FalcãoOutra ação,valendo-se da recente experiência que a técnica da Falcoaria está adquirindo no Brasil, é realizar uma avaliação da efetividade e viabilidade de tal medida de mitigação na BACO.

O emprego de aves de rapina em aeroportos, tais como o Falcão Peregrino (Falco peregrinus) e outros gaviões, é bastante conhecido na Europa, América do Norte e Argentina. Em maio de 2009, a INFRAERO, em Porto Alegre, iniciou um trabalho de Falcoaria, reduzindo, em poucos meses, de maneira significativa, a presença de Quero-queros em SBPA. O resultado despertou o interesse dos responsáveis pela Segurança Operacional da FAB na região.

As novas medidas estudadas dependem do apoio da Superintendência Regional do IBAMA no RS, que poderá autorizar os procedimentos relativos à captura, anilhamento e translocação das espécies-problema. Para se ter uma idéa do perigo aviário, uma colisão com aves pode resultar em danos à carenagem do nariz da aeronave, radome e bordo de ataque das asas, quebra do pára-brisa, ingestão de material estranho (F.O.D.) no motor, perda de controle do avião e até mesmo graves lesões ao piloto.

Outras informações poderão ser obtidas no site www.cenipa.aer.mil.br.

ANR

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