A companhia irlandesa Ryanair, segunda maior operadora de Boeings 737 no mundo, atrás apenas da norte-americana Southwest, continua sua pressão sobre a Boeing para conseguir um acordo melhor em relação aos 200 aviões que pretende encomendar para receber a partir de 2013.
Através de seu CEO Michael O'Leary, conhecido por seus comentários exacerbados (por vezes provocativos), a companhia informou que se a Boeing não auxiliá-la em seus planos de redução de custo, estendendo ao contrato para compra desses 200 aviões parte do que o próprio O'Leary alega ser uma “enorme reserva” acumulada pela fabricante com processos mais eficientes de produção e preços mais baixos obtidos de fornecedores, além de não efetivar o pedido irá terminar as suas relações com a Boeing, cancelando uma parte e postergando outra das encomendas já feitas e ainda pendentes de entrega.
O'Leary, que já havia dito que uma frota mista de Boeing e Airbus é o que aponta o futuro da empresa, reafirma assim sua condição de provocador, restando saber até que ponto a Boeing se curvará para um de seus maiores clientes. A Airbus, por sua vez, se mantém indiferente aos comentários do CEO da Ryanair, não estando interessada em conversas com a empresa irlandesa pelo simples fato de achar improvável que tais afirmações de O'Leary tenham alguma veracidade.
CR
Nenhum comentário:
Postar um comentário