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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Aviação agrícola: Demanda em crescimento nos EUA, e o Brasil não fica atrás

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Aviões voando a poucos metros de altura do solo, constantemente. O que parece estranho àqueles mais acostumados à rotina operacional de outros setores da aviação é o padrão quando o assunto é pulverização de plantações.

Com o desenvolvimento das aeronaves e o crescimento do setor agrícola, os investimentos são cada vez maiores no controle da qualidade das safras. Aliado a isso, novos produtos que ajudam a combater as infestações quando o cultivo já está avançado tornam as pulverizações mais frequentes em diferentes estágios do plantio, o que tende a fazer a frota de aviões e o número de horas voadas crescerem.

Nos EUA, apenas entre os anos de 2003 e 2007, as horas voadas na aviação agrícola cresceram em média 29%, e algumas regiões como o estado de Illinois viu a quantidade de pilotos dobrar nos últimos três anos. Naquele país, além das características já mencionadas, outro fator que tem aumentado a utilização de aviões nas plantações é a redução ao mínimo possível do uso de arados na terra, atitude que tem o objetivo de prevenir a erosão e manter a qualidade do solo, aumentando a necessidade de pulverização.

Por sua vez o Brasil, que conta com a segunda maior frota de aeronaves agrícolas do mundo, atrás apenas dos EUA, apesar da crise espera terminar 2009 com um volume de vendas semelhante ao do ano passado.

Com um total estimado em torno de 1.300 aviões, dos quais cerca de 80% fabricados pela Neiva (empresa de propriedade da EMBRAER), o Brasil pretende acompanhar o ritmo norte-americano e ter cada vez mais aeronaves voando sobre suas plantações. Enquanto isso os pilotos já se preparam para aumentar suas horas de voo com a chegada do verão, especialmente com os índices de chuva acima do normal esperados para a estação no país, aumentando o potencial das safras mas também favorecendo as infestações que se beneficiam da umidade.

CR

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