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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Ações da Japan Airlines caem 45%


As ações da companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL) caíram 45% nesta terça-feira em meio a temores de que a empresa está à beira da falência.

A queda aconteceu apesar da melhoria em uma oferta de investimento da companhia americana American Airlines (AA), que subiu de US$ 1 bilhão para US$ 1,3 bi.

A American Airlines está de olho nas lucrativas rotas asiáticas da JAL.

Nesse meio tempo, atuais e antigos funcionários da JAL concordaram com cortes no plano de aposentadoria da empresa.

O fundo de pensão tem um déficit de US$ 3,6 bilhões.

Os cortes são cruciais para que a companhia consiga qualquer apoio do governo.

Ofertas A oferta da American Airlines, no entanto, vem com algumas condições. A companhia americana quer que a JAL mantenha a Oneworld Alliance, integrada pela AA, British Airways e Qantas.

A JAL teve uma outra oferta de ajuda, vinda de uma rival da AA nos Estados Unidos. A Delta Airlines está oferecendo US$ 500 milhões e quer que a JAL integre sua rede Sky Team.

Em outubro passado, a Japan Airlines pediu ajuda do governo japonês por meio de um órgão público criado para captar dinheiro de impostos para auxiliar empresas em dificuldades que tentam se reestruturar.

Uma decisão a respeito do pedido deve ser anunciada até o fim de janeiro, mas o órgão exige cortes em custos, o que não apenas inclui uma reestruturação do plano de aposentadoria, como também duros cortes no número de funcionários - cerca de um terço de um total de 49 mil postos.

Só então haveria uma injeção de capital na JAL, desde que a companhia declare falência e que os credores concordem em abrir mão de cerca de US$ 3,8 bllhões em dívidas.

Decisão De acordo com o correspondente da BBC em Tóquio Roland Buerk, o novo governo do Japão "agoniza há meses" sobre como manter a JAL no ar e a respeito de quem deveria pagar o preço pelas dívidas da empresa - contribuintes, acionistas, funcionários, aposentados ou bancos.

Segundo ele, "uma decisão está emergindo: todas as opções".

Buerk argumenta que bancos credores teriam concordado com o plano, mas afirma que a alternativa poderia ser um colapso total da empresa, o que diminuiria suas chances de receber de volta qualquer parte do dinheiro.

"No meio da confusão estão as alianças globais de empresas aéreas, Oneworld e SkyTeam, que ainda estão interessadas na JAL por causa do acesso que a empresa oferece às rotas asiáticas", disse ele.

Mas segundo relatos recentes vindos de Tóquio, as duas ofertas podem acabar sendo rejeitadas, já que seu envolvimento poderia complicar o processo.
UOL

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