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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

JAL : Fique por dentro



A companhia aérea japonesa Japan Airlines (JAL), a maior da Ásia , apresentou nesta
terça-feira (19) sua declaração de falência em um tribunal de Tóquio, de acordo com a lei local de Reabilitação Corporativa, informou a agência "Kyodo".

Trata-se da sexta maior quebra da história do Japão após a Segunda Guerra Mundial, a mais grave já registrada por uma companhia não financeira japonesa.

A companhia, de acordo com agências internacionais, continuará voando graças ao apoio de quase 1 trilhão de ienes (US$ 11 bilhões) de um fundo do governo, mas deverá passar por uma profunda reestruturação sob novas administração e conselho.

A JAL já foi socorrida pelo governo três vezes nos últimos dez anos.

O plano prevê que a JAL possa voltar aos números positivos no ano fiscal de 2011. Caso a reestruturação não dê certo, os bens da companhia seriam postos à venda para ressarcir os credores.

Está previsto que, por conta da quebra, as ações da JAL deixem de ser negociadas. Em apenas uma semana os títulos perderam 90% de seu valor, até alcançar uma capitalização total de apenas US$ 150 milhões, o preço de um Boeing 787.

Influências

Para analistas, são muitas as razões que levaram a companhia à situação financeira em que se encontra. A administração da empresa tem frequentemente sido criticada: um diretor executivo deixou a companhia em 2005 depois que uma série de falhas se segurança prejudicou a marca da companhia.

Além disso, a companhia enfrentou outros problemas familiares à aviação mundial na última década, como o atentado de 11 de setembro, a gripe aviária, o aumento dos preços dos combustíveis e a crise financeira internacional. Na opinião do mercado, a ajuda do governo é a única razão pela qual a empresa não faliu antes.

Demissões

Na semana passada, a empresa anunciou que cortaria cerca de 15.600 empregos, 30% do quadro de contratados, para o pagamento de dívidas.

O corte de empregos, superior ao previsto anteriormente, deve acontecer até antes de abril de 2013. Ele foi definido pelo fundo de investimento paraestatal encarregado de salvar empresas em risco (Etic), responsável pelo plano de viabilidade da JAL.

O Etic estima que a perda operacional da JAL chegará aos 265,1 bilhões de ienes.
Click PB

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