PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Rejeitada hipótese de terrorismo no avião etíope que se despenhou no mar


.




O Presidente do Líbano, Michel Sleimane, rejeitou hoje a possibilidade de ter ocorrido qualquer acto de terrorismo ou de sabotagem no avião etíope que caiu no Mar Mediterrâneo, pouco depois de ter descolado de Beirute (capital). A bordo encontravam-se 90 pessoas e as equipas de busca e salvamento já recuperaram mais de duas dezenas de cadáveres.


"Até agora, esse cenário está a ser rejeitado", frisou o Presidente sobre a hipótese de ataque terrorismo ao Boeing 737 da Ethiopian Airlines que perdeu contacto com a torre de controlo pelas 2h00 locais, meia hora depois de ter levantado voo do aeroporto internacional Rafiq Hariri.

O Governo libanês adiantou que as causas do acidente de aviação podem estar relacionadas com o mau tempo (forte chuva, vento e relâmpagos), embora não tivesse referido pormenores. O aparelho incendiou-se antes de cair no mar.

O exército libanês e a Força Interina da ONU no Líbano (FINUL) iniciaram as buscas no mar, tendo já recuperado pelo menos 23 cadáveres. As primeiras notícias davam conta de 92 pessoas a bordo, mas informações posteriores apontam para 90 pessoas: 83 passageiros e sete tripulantes.

Nacionalidade dos passageiros:

  • 54 do Líbano
  • 22 da Etiópia
  • 1 do Iraque
  • 1 da Síria
  • 1 do Canadá
  • 1 da Rússia
  • 1 da França
  • 2 do Reino Unido

À costa começaram a chegar destroços do avião, nomeadamente assentosm de passageiros, extintores e frascos de medicamentos.

O primeiro-ministro libanês, Saad Hariri, decretou um dia de luto, tendo encerrado escolas e escritórios governamentais.

Avião inspeccionado há um mês

Fonte da agência de aviação civil etíope disse que o aparelho tinha sido inspeccionado no passado dia 25 de Dezembro e passado nos testes de segurança.

O Boeing 737, modelo introduzido nos anos 60, é considerado um dos aviões mais seguros e é a maior aposta nas frotas das companhias de pequeno e médio curso.

Mas vários acidentes nos últimos 15 anos, devido a fragilidades do sistema de controlo do leme, levaram a modificações e inspecções mais rigorosas.

Nenhum comentário: