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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Aviação acordou ontem com um novo gigante e outro quase a nascer


A British Airways e a Iberia assinaram ontem o acordo oficial de fusão, mais de um ano depois do início das negociações. Este movimento, que será votado em Novembro pelas respectivas assembleias-gerais, irá criar a terceira maior companhia aérea da Europa, com 408 aviões - e mais 58 encomendados -, 200 destinos e mais de 65 milhões de passageiros em 2008, situando-se atrás da Air France-KLM e da Lufthansa.

Porém, a consolidação no sector aeronáutico não se cingiu à Europa, já que a United Airlines e a US Airways, segundo avançou ontem o "New York Times", voltaram recentemente à mesa de negociações, depois de em 2000 e em 2008 não terem conseguido fechar um acordo de fusão. A concretizar-se, esta nova transportadora norte-americana ficaria a uma pequena distância da United Airlines, a maior do mundo em frota e passageiros desde que se fundiu com a Northwest Airlines, em 2008. A United-US Airways teria um total de 702 aviões e 255 destinos, contra os mais de 800 aviões e 375 destinos da Delta. Em comparação, note-se que a alemã Lufthansa, a maior da Europa, tem 722 aviões, incluindo os de todas as suas subsidiárias.

BA-Iberia Segundo os números avançados pelas duas companhias europeias, a fusão irá permitir poupanças superiores a 500 milhões de euros nos próximos cinco anos - vindos de economias com o aumento de poder negocial para comprar combustível, aviões, tecnologias e demais serviços. Apesar de tanto espanhóis como ingleses manterem as duas marcas no ar, será criada uma nova empresa, chamada International Airlines Group (IAG). Os accionistas da British ficarão com uma acção da nova empresa por cada acção detida na BA e os accionistas da espanhola terão direito a 1,025 acções da IAG por cada título da companhia espanhola de que forem donos. O impacto esperado da fusão no respeitante aos trabalhadores de ambas as empresas não foi ainda revelado, mas os movimentos anteriores de consolidação no sector aeronáutico deixam antever um corte nas tripulações.

"Estaremos em melhores condição para competir com outras gigantes da aviação e participar na futura consolidação do sector", comentou sobre o passo ontem dado Antonio Vázquez, actual CEO da Iberia e futuro chairman da nova empresa.

Com a união da líder do mercado nas viagens entre a Europa e a América Latina e a líder de mercado nas rotas do Norte Atlântico - e de duas empresas que têm muito poucas rotas coincidentes -, será de esperar um aumento da concorrência para todo o sector da aviação, incluindo a TAP Portugal. Em 2009, as duas empresas combinadas registaram mais de mil milhões de prejuízo antes de impostos.

A fusão anglo-hispânica irá a votos em Novembro, aquando da realização das assembleias- -gerais das empresas e os administradores da Iberia e da BA estimam que a conclusão do fusão ocorra um mês após essa votação.
A British Airways e a Iberia assinaram ontem o acordo oficial de fusão, mais de um ano depois do início das negociações. Este movimento, que será votado em Novembro pelas respectivas assembleias-gerais, irá criar a terceira maior companhia aérea da Europa, com 408 aviões - e mais 58 encomendados -, 200 destinos e mais de 65 milhões de passageiros em 2008, situando-se atrás da Air France-KLM e da Lufthansa.

Porém, a consolidação no sector aeronáutico não se cingiu à Europa, já que a United Airlines e a US Airways, segundo avançou ontem o "New York Times", voltaram recentemente à mesa de negociações, depois de em 2000 e em 2008 não terem conseguido fechar um acordo de fusão. A concretizar-se, esta nova transportadora norte-americana ficaria a uma pequena distância da United Airlines, a maior do mundo em frota e passageiros desde que se fundiu com a Northwest Airlines, em 2008. A United-US Airways teria um total de 702 aviões e 255 destinos, contra os mais de 800 aviões e 375 destinos da Delta. Em comparação, note-se que a alemã Lufthansa, a maior da Europa, tem 722 aviões, incluindo os de todas as suas subsidiárias.

BA-Iberia Segundo os números avançados pelas duas companhias europeias, a fusão irá permitir poupanças superiores a 500 milhões de euros nos próximos cinco anos - vindos de economias com o aumento de poder negocial para comprar combustível, aviões, tecnologias e demais serviços. Apesar de tanto espanhóis como ingleses manterem as duas marcas no ar, será criada uma nova empresa, chamada International Airlines Group (IAG). Os accionistas da British ficarão com uma acção da nova empresa por cada acção detida na BA e os accionistas da espanhola terão direito a 1,025 acções da IAG por cada título da companhia espanhola de que forem donos. O impacto esperado da fusão no respeitante aos trabalhadores de ambas as empresas não foi ainda revelado, mas os movimentos anteriores de consolidação no sector aeronáutico deixam antever um corte nas tripulações.

"Estaremos em melhores condição para competir com outras gigantes da aviação e participar na futura consolidação do sector", comentou sobre o passo ontem dado Antonio Vázquez, actual CEO da Iberia e futuro chairman da nova empresa.

Com a união da líder do mercado nas viagens entre a Europa e a América Latina e a líder de mercado nas rotas do Norte Atlântico - e de duas empresas que têm muito poucas rotas coincidentes -, será de esperar um aumento da concorrência para todo o sector da aviação, incluindo a TAP Portugal. Em 2009, as duas empresas combinadas registaram mais de mil milhões de prejuízo antes de impostos.

A fusão anglo-hispânica irá a votos em Novembro, aquando da realização das assembleias- -gerais das empresas e os administradores da Iberia e da BA estimam que a conclusão do fusão ocorra um mês após essa votação.
ionline

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