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quinta-feira, 22 de abril de 2010

Dados de satélite aumentam a segurança na aviação

Recente imagem das cinzas emitidas pelo vulcão da  Islândia (ESA)
Recente imagem das cinzas emitidas pelo vulcão da Islândia (ESA)
Na imagem, tirada anteontem, às 14h45 locais, pelo satélite da Agência Espacial Europeia (ESA), o Envisat, vê-se uma pesada pluma de cinzas do vulcão Eyjafjallajoekull a viajar ligeiramente para sudeste. Os espaços aéreos estão a reabrir de forma faseada no Norte da Europa.

Os gases e as cinzas têm sido emitidos desde o início das recentes erupções, iniciadas a 20 de Março. A pluma, visível no cinzento acastanhado, tem aproximadamente 400 quilómetros de comprimento. O MERIS – Espectrómetro de Imagens de Média Resolução – captou este momento enquanto operava em Modo de Resolução Total, para oferecer uma resolução espacial de 300 metros.


Milhares de aviões ficaram em terra, em toda a Europa, devido à propagação de cinzas vulcânicas emitidas pela erupção no glaciar islandês. As erupções vulcânicas expulsam grandes quantidades de cinzas e gases, como o dióxido de enxofre, para a atmosfera, atingindo a altitude dos voos comerciais.

Os custos associados, entre 1982 e 2000 estimam uma perda de 200 milhões de euros. Todos os anos, há uma média de 60 erupções vulcânicas. A monitorização em terra é feita apenas a um número limitado. As medições por satélite, em tempo real, de dióxido de enxofre (SO2) e aerossóis podem fornecer informação complementar, para avaliar, a nível global, o impacto das erupções vulcânicas no controle do tráfego aéreo e a segurança do público.

VAACs desde 1995

Cinzas são um risco para motores de aviões (ESA)
Cinzas são um risco para motores de aviões (ESA)
De forma a assegurar que os riscos vulcânicos são comunicados, os Centros de Aconselhamento em Cinzas Vulcânicas (VAACs) foram estabelecidos em 1995 para juntar informação relativa a nuvens de cinzas, avaliando o eventual risco para a aviação. Como forma de auxiliar os VAACs nas suas tarefas, a ESA começou o Serviço de Suporte ao Controle da Aviação (SACS), enviando emails com alertas, em tempo real, relativos ao SO2 – em que é produzido um mapa em torno do pico.

Para saber se os aviões podem passar em segurança por cima ou por baixo das nuvens vulcânicas e para prever melhor o movimento, no futuro, os VAACs precisam de dados mais precisos acerca da altitude e altura da coluna de cinza.

Este é o foco principal do projecto da ESA «Suporte à Aviação para o Escape às Cinzas Vulcânicas» (SAVAA), que visa montar um sistema de demonstração capaz de integrar dados de satélite e de medições meteorológicas de forma a calcular a altura das emissões, usando a trajectória e modelação inversa. O sistema poderá então ser implementado no ambiente operacional dos VAACs
CH

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