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quinta-feira, 13 de maio de 2010

S&P diz que modelo da TAM é fraco e rebaixa o rating

Agência vê aumento da dívida com a compra de novas aeronaves e menor taxa de ocupação.

"O perfil de negócios da TAM é fraco", escreveram os analistas Reginaldo Takara e Piero Parolin, em relatório

São Paulo - A agência de classificação de risco Standard & Poor`s anunciou na noite de quarta-feira (12) o rebaixamento do rating da TAM (TAMM4) por considerar que a empresa está elevando a dívida com a compra de novas aeronaves, mas sem a perspectiva de crescimento na taxa de ocupação.

"O perfil de negócios da TAM é fraco", escreveram os analistas Reginaldo Takara e Piero Parolin, em relatório. Para eles, apesar de a empresa se beneficiar de uma posição de liderança no setor, com participação de mercado de 42,3%, ela não tem conseguido evitar a competição de preços, o que impactou a rentabilidade no ano passado.

"Os planos agressivos da empresa de expansão da capacidade - resultando em taxas menores de utilização de aeronaves e de ocupação - também contribuíram para os resultados mais fracos", afirmam Takara e Parolin. A nota global passou de BB- para B+, enquanto o rating nacional caiu de brA para brBBB+, com perspectiva estável.

Mesmo com o rebaixamento, os analistas destacam que os ratings da companhia podem voltar a ser elevados caso a TAM reduza o seu endividamento total com uma melhora na geração de caixa. O patamar pedido pela S&P é de uma relação de 5x no indicador de dívida total sobre o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

A métrica é considerada uma medida de capacidade de honrar os pagamentos. Ao final de 2009, a relação entre dívida e geração de caixa (Ebitda) chegou a 8,6%. As ações preferenciais da TAM estão entre as maiores baixas do Ibovespa este ano. Até o fechamento de quarta-feira, a queda acumulada alcançava 21,3%.

portal Exame




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