 Só nos seis primeiros  meses de 2010 quinze balões foram registrados sobrevoando a área de  pouso e manobras do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.  Destes, sete acabaram caindo no local. Em todo o ano passado, oito  balões caíram na mesma área. O número elevado preocupa a administração  de Viracopos, já que a previsão é de aumento dessa incidência com o  início das festas juninas e da Copa do Mundo.A soltura de balões oferece  risco principalmente de incêndios, tanto em área urbana como na mata.  Nos meses de Inverno, por questões culturais e climáticas, a tendência é  que esses incidentes ocorram com mais frequência. Segundo o Sindicato  Nacional das Empresas Aeroviárias (SINEA), a soltura de balões aumenta  em média 13% em junho e 18% em julho, devido às festas juninas.Segundo  Coordenador Regional da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o  início da Copa torna a situação ainda mais complicada. “Em 1994, quando o  Brasil foi campeão, tivemos o maior número de ocorrências, em relação,  inclusive, aos das festas juninas. Os balões fazem parte das  comemorações dos torcedores”, afirmou.Nas regiões próximas aos  aeroportos o perigo é dobrado. “O balão pode ser sugado pela turbina e  causar o apagamento do motor e até a queda do avião. No solo, se ele  cair em uma nave em abastecimento, pode ocorrer uma explosão”, disse a  gerente de segurança operacional do aeroporto, Rosa Maria Brollo  Fernandes.Apesar de nenhum acidente ter sido registrado nos últimos  anos, para o gerente de navegação aérea, Aderlei Nunes de Lima, que há  21anos trabalha na área, a prática é condenável. “Os balões prejudicam a  segurança e podem causar acidentes. É importante minimizar este risco”,  afirmou.A Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e a Empresa  Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estão em estado de  alerta. O órgão ambiental lançou a campanha “Soltar Balões não é Legal!  É Crime Ambiental”, que se estenderá até o final de agosto.Já a  Infraero, em parceria com a Defesa Civil, lançou ontem sua campanha  “Para balão eu digo não”. O enfoque principal da empresa aérea é atingir  as crianças e, por meio delas, conscientizar a comunidade que vive no  entorno do aeroporto. Ontem, 300 crianças puderam assistir uma peça  teatral especialmente produzida sobre o assunto e receberam kits com  jogos e livros explicativos dos riscos da soltura de balões. A campanha  deve continuar durante todo o ano com um programa de conscientização nas  escolas e no aeroporto.Soltar balões é crime. Quem for flagrado  assistindo ou auxiliando a soltura de balões também pode ser investigado  por exposição desnecessária em local de crime. Denúncias podem ser  feitas pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 181 (Disque-Denúncia).
Só nos seis primeiros  meses de 2010 quinze balões foram registrados sobrevoando a área de  pouso e manobras do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas.  Destes, sete acabaram caindo no local. Em todo o ano passado, oito  balões caíram na mesma área. O número elevado preocupa a administração  de Viracopos, já que a previsão é de aumento dessa incidência com o  início das festas juninas e da Copa do Mundo.A soltura de balões oferece  risco principalmente de incêndios, tanto em área urbana como na mata.  Nos meses de Inverno, por questões culturais e climáticas, a tendência é  que esses incidentes ocorram com mais frequência. Segundo o Sindicato  Nacional das Empresas Aeroviárias (SINEA), a soltura de balões aumenta  em média 13% em junho e 18% em julho, devido às festas juninas.Segundo  Coordenador Regional da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado, o  início da Copa torna a situação ainda mais complicada. “Em 1994, quando o  Brasil foi campeão, tivemos o maior número de ocorrências, em relação,  inclusive, aos das festas juninas. Os balões fazem parte das  comemorações dos torcedores”, afirmou.Nas regiões próximas aos  aeroportos o perigo é dobrado. “O balão pode ser sugado pela turbina e  causar o apagamento do motor e até a queda do avião. No solo, se ele  cair em uma nave em abastecimento, pode ocorrer uma explosão”, disse a  gerente de segurança operacional do aeroporto, Rosa Maria Brollo  Fernandes.Apesar de nenhum acidente ter sido registrado nos últimos  anos, para o gerente de navegação aérea, Aderlei Nunes de Lima, que há  21anos trabalha na área, a prática é condenável. “Os balões prejudicam a  segurança e podem causar acidentes. É importante minimizar este risco”,  afirmou.A Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo e a Empresa  Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) estão em estado de  alerta. O órgão ambiental lançou a campanha “Soltar Balões não é Legal!  É Crime Ambiental”, que se estenderá até o final de agosto.Já a  Infraero, em parceria com a Defesa Civil, lançou ontem sua campanha  “Para balão eu digo não”. O enfoque principal da empresa aérea é atingir  as crianças e, por meio delas, conscientizar a comunidade que vive no  entorno do aeroporto. Ontem, 300 crianças puderam assistir uma peça  teatral especialmente produzida sobre o assunto e receberam kits com  jogos e livros explicativos dos riscos da soltura de balões. A campanha  deve continuar durante todo o ano com um programa de conscientização nas  escolas e no aeroporto.Soltar balões é crime. Quem for flagrado  assistindo ou auxiliando a soltura de balões também pode ser investigado  por exposição desnecessária em local de crime. Denúncias podem ser  feitas pelos telefones 190 (Polícia Militar) e 181 (Disque-Denúncia).spottingviracopos
 
 
 
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