
Maputo - O presidente da  companhia aérea moçambicana Kaya Airlines, Fausto Cruz, foi uma das 18  vítimas da queda de um avião da companhia no passado fim-de-semana,  junto do aeroporto de Maputo.
A aeronave Beechcraft  B1900 despenhou-se com 18 pessoas a bordo, na noite de sexta-feira, numa  das pistas do Aeroporto Internacional de Maputo, sul, proveniente de  Nampula, norte.
Apesar de não se terem  registado vítimas mortais, e de a maior parte dos passageiros ter  sofrido ferimentos ligeiros, o presidente da companhia Fausto Cruz teve  de ser levado  para a África do Sul, devido à gravidade dos ferimentos  contraídos na queda do aparelho, disse hoje o diretor da empresa.
 
No dia da queda do avião em Maputo chovia intensamente e fazia vento forte. 
Em  declaração hoje (segunda-feira)  aos jornalistas, o director da Kaya  Airlines, José Cachopas, afastou a hipótese de avaria da aeronave,  assegurando também que "ainda tinha combustível suficiente para uma  autonomia de voo por mais de duas horas".
"Tratava-se  dum voo de ligação proveniente de Tete. Fez o devido reabastecimento de  combustível em Nampula, donde partiu com destino a Maputo, com cerca de  cinco horas e meia de autonomia", indicou.
O  director-geral da Kaya Airlines explicou que "o comandante conta com 18  anos de experiência, consubstanciados em cerca de 17 mil horas de voo".
 
"O co-piloto tem seis anos de experiência e seis mil  horas de voo", acrescentou, assinalando que ambos foram submetidos, "há  menos de um mês, a testes médicos e técnicos obrigatórios na África do  Sul, nos quais passaram com louvor".
A  administradora da Kaya Airlines, Teresa Faria, contou que, antes do  acidente, a companhia perdeu contacto com a tripulação por volta das  23:45 locais, altura em que se activou o processo de emergência.
"Accionámos  o serviço SOS, para o envio de ambulâncias e, com a ajuda dos médicos  da companhia iniciámos a evacuação dos feridos, para as unidades  sanitárias", disse, garantindo que a sua companhia assumiu "todas as  despesas do tratamento dos feridos" e "acionou os devidos seguros".
O  Instituto da Aviação Civil de Moçambique abriu um inquérito para apurar  as causas da queda da aeronave, até agora ainda desconhecidas.
angola press
 
 
 
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