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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Credores da Passaredo acatam plano para sanar dívida de R$ 150 milhões

Companhia de Ribeirão Preto conseguiu aprovação de 88% em assembleia.
Operação de voos comerciais não foi afetada, segundo a empresa.


Os credores da Passaredo Linhas Aéreas, com sede em Ribeirão Preto (SP), aprovaram nesta sexta-feira (30) um plano de recuperação judicial para renegociar uma dívida superior a R$ 150 milhões, informou, em nota, a empresa. A aprovação, acatada por 88% dos participantes de uma assembleia geral, foi confirmada seis meses depois que a companhia entrou com pedido de recuperação, diante de uma crise financeira.

Após reunião nesta sexta, os credores acordaram uma estratégia de reestruturação que visa sanar o passivo em até 15 anos, segundo a assessoria de imprensa da Passaredo. O plano, que segundo a empresa é o primeiro aprovado para uma companhia aérea desde a promulgação da nova Lei de Falências, está protocolado na 8ª Vara Civil de Ribeirão Preto.

O projeto prevê que as dívidas trabalhistas, cujo montante não foi informado, sejam pagas no prazo de um ano, de acordo com a assessoria da Exame Auditores, consultoria envolvida na elaboração do processo de recuperação judicial.
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Avião retornou a Ribeirão Preto após meia hora de voo com destino ao Rio de Janeiro (Foto: Valdinei Malaguti/EPTV) 
Passaredo planeja sanar dívidas em 15 anos
(Foto: Valdinei Malaguti/EPTV)

Segundo a Passaredo, no período em que se articulou a reestruturação financeira, itinerários foram remanejados, mas a operação de voos comerciais não foi prejudicada. Para os próximos meses, a previsão é de que novas aeronaves sejam adquiridas. “Novas rotas podem ser anunciadas”, informou a assessoria de imprensa.
A Passaredo opera atualmente em 26 destinos dentro do território nacional, como Ribeirão Preto, Belém (PA), Salvador (BA), e Londrina (PR).


Crise financeira
Em 19 de outubro de 2012, a Passaredo entrou com um pedido de recuperação judicial para viabilizar o pagamento de débitos gerados em razão de uma série de fatores. Na época, a empresa atribuiu as dívidas ao alto preço do combustível, ao atendimento de demandas regionais e a uma "concorrência predatória" em sua base de Ribeirão Preto.
A companhia chegou a anunciar, em julho do mesmo ano, a demissão de 113 funcionários, por conta de uma readequação em sua área de atuação.
 G1

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