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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Iberia não abandona nenhuma rota


O plano de contingência da Iberia para enfrentar a crise e a quebra na procura não prevê o abandono de nenhuma rota, apenas «reduções pontuais de oferta», garantiu ontem a directora de vendas internacional, Sílvia Jordán, num encontro com a imprensa portuguesa em Madrid. Atualmente a companhia tem cinco Airbus A320 parados, adiou por 11 meses a entrega de um novo A340, e pondera parar outro, no âmbito da redução da oferta. Quanto a lucros este ano, «será muito difícil». A Iberia não é imune à crise que a aviação atravessa, mas é uma das companhias aéreas mais bem preparadas para a enfrentar, é a mensagem que Sílvia Cairo Jordan passou ontem à imprensa portuguesa num encontro em La Muñoza, as instalações da companhia junto ao aeroporto de Barajas. «Não abandonamos nenhuma rota», foi a expressão mais vezes repetida pela directora de vendas internacional da Iberia, que apontou o México como um dos destinos com redução de oferta, por razões óbvias, a gripe A, que afecta a procura pelo destino, tendo as frequências semanais sido reduzidas de 14 para 12, num processo flexível com alterações frequentes.

Se em alguns casos a redução é feita por cortes de frequências , nos destinos de longo curso a prioridade vai para o reposicionamento de aeronaves, com trocas entre Airbus A340-600 (352 lugares) e A340-300 (260 lugares). Decisões facilitadas pelas flutuações da procura, com o tráfego perdido no México a reencaminhar-se para outros destinos na América Latina, como Havana e Santo Domingo, agora servidas por aviões de maior capacidade. Em termos gerais a redução de oferta é de 4,7 %, e de 1 % no longo curso. A Iberia, que em 2008 lucrou 31,9 milhões de euros (menos 90 % que em 2007), registou perdas de 92,6 milhões no primeiro trimestre, e a administração só em 2010 esperar regressar aos lucros. Este ano, como destacou Sílvia Jordán, os objectivos são reduzir as perdas ao máximo, defender a liderança do tráfego europeu na América Latina, e preservar ao máximo os 2300 milhões de euros de reservas em caixa que a companhia acumulou ao longo de 13 anos consecutivos de lucros, mais do que o seu valor em bolsa. Um activo «muito importante num momento em que o crédito está difícil». Quanto ao plano de contingência, que inclui medidas como o congelamento de salários da gestão, «lay-off» de alguns funcionários entre um a três meses (a carga é o sector mais afectado), e suspensão de vários investimentos, «vai sendo revisto constantemente de acordo com o comportamento do mercado», não estando de parte «ajustes mais profundos», afirmou Sílvia Jordán. De resto, a crise não impede o lançamento de novas rotas, como é o caso de Zagreb, capital da croácia, na sequência de Dubrovnik, «um grande êxito» lançado no ano passado. A nova rota inicia-se a 4 de Julho.

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