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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ministro é contra privatizar Infraero


A abertura à iniciativa privada das concessões de operação do Galeão, de Viracopos e do novo aeroporto a ser construído em São Paulo tem o objetivo de aumentar a concorrência e a eficiência da Infraero, sem necessidade de privatizar a estatal, disse ao Valor o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "Não tenho preconceito, poderíamos trabalhar sem problema nenhum com um modelo como o da telefonia", afirmou Jobim, ressalvando porém que o modelo de concorrência vislumbrado não inclui a privatização da Infraero.

"Por exemplo, em Viracopos, a cadeia de suprimentos está voltada para aquele aeroporto; se resolvesse juntar um outro, Itajaí, por exemplo, seria aceitável", exemplificou o ministro, detalhando como imagina um futuro modelo de participação privada em concorrência à Infraero. O valor divulgou na semana passada estudo encomendado pela Agência nacional d e Aviação Civil (Anac) que sugere a cisão da Infraero, abertura de capital das novas subsidiárias e posterior privatização, acompanhada de um novo modelo regulatório que assegure competição.

Jobim lamentou o que disse ser um "enfraquecimento" progressivo do poder de fiscalização da Anac, que tem encorajado as companhias aéreas a aumentarem os preços cobrados aos passageiros. A recente decisão da agência de liberar voos internacionais para a concorrência estrangeira deve levar as empresas a culparem essa abertura por demissões que já pretendiam fazer, previu o ministro. "Elas vão fazer esse jogo", criticou. Jobim nega que as recentes medidas moralizadoras se destinem a facilitar a venda da Infraero.
Fonte: Valor Econômico

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