
Há exatos 40 anos era dado o passo fundamental para incluir o Brasil no rol das nações construtoras de aeronaves. Talvez nem mesmo seu primeiro presidente, o engenheiro aeronáutico brasileiro Ozires Silva pudesse imaginar que, passados essas quatro décadas, a indústria que ajudou a criar junto com técnicos do CTA e do ITA fosse se transformar em uma das empresas que mais exportavam aviões no mundo.
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O evento reuniu engenheiros e técnicos da empresa que hoje tem 17 mil funcionários, na solenidade que marcou a efeméride. Vários ex-diretores e funcionários receberam homenagens, com destaque para o primeiro presidente, Ozires Silva, que após discurso emocionado, foi aplaudido de pé pelos presentes.
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Para alguns mais antigos, o desafio foi vencido e calou a boca de muitos.
“Os gringos ironizavam, diziam que o brasileiro não tinha condições de produzir aviões. Só que, como bom mineiro que sou, eu sempre apostei no ideal daquele que é o “Pai da Aviação”, um brasileiro e mineiro: Santos Dumont. Nós fizemos e vamos continuar fazendo os melhores aviões.”, disse com orgulho Osmar da Cunha Braugratz, morador de São José dos Campos desde antes da instalação da empresa e um dos seus mais antigos funcionários.
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O presidente da FIESP/CIESP Paulo Skaf também foi outras das personalidades de destaque no aniversário dos 40 anos da Embraer. “Se o Brasil deixou de ser visto como um exportador de comodities a Embrar tem muito a ver com isso. Quando um país exporta aviões significa que ele tem tecnologia, ele tem inovação, tem talento, tem arrojo...”, disse Skaf, dizendo que se orgulha da empresa brasileira.
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Convidado para a homenagem, o secretário de Desenvolvimento Econômico de São Paulo Geraldo Alckmin disse que o Embraer venceu seu desafio e mostrou que o Brasil pode ser líder. “O avião é o primeiro item da exportação brasileira. O maior desafio da indústria brasileira, é esse, agregar valor, gerar emprego, melhorar renda, desenvolver ciência, educação e tecnologia.”
Alckmin lembra que as empresas, para crescerem, precisa exportar e a Embraer deu seu exemplo de uma empresa que vence desafios.
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O diretor-presidente da empresa, Frederico Fleury Curado saudou a todos os presentes, dirigindo pessoalmente as homenagens e ressaltou que nesses 40 anos, a Embraer chegou lá, entre as maiores fabricantes do mundo. São 30 modelos de aviões fabricados nessas quatro décadas, sendo que a empresa opera em 88 países.
“Nós temos uma carteira forte de clientes o que nos permite prever estabilidade. O transporte aéreo vem muito atrelado ao momento econômico. Temos dois projetos novos que são o Légace450 e o Légace 500, que chegarão ao mercado em 2012 e 2013.”, anunciou Curado.
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