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terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fabricantes de aviões se recuperam só depois de 2011, dizem especialistas


Redução de pedidos terá impacto dentro de alguns anos. Mercado também passa a dar preferência a aeronaves menores.

Mesmo com a crise dando sinais de "trégua" em vários países, a recuperação do setor de aviação ainda deve demorar. Devido à demora de alguns anos entre o momento em que as companhias aéreas fazem pedidos de aviões e a entrega destes, o impacto da crise econômica continuará a ser sentido nos próximos anos pelas fabricantes de aeronaves.

Da mesma forma, a retomada dos pedidos que começa a ser percebida só vai gerar frutos depois de 2011. “As vendas bateram recorde em 2009 e devem aumentar novamente em 2010, ainda que a taxa de crescimento seja bem menor do que vimos nos últimos anos. Depois disso, os efeitos da recessão [pedidos menores] vão entrar em jogo de forma mais forte”, diz Bill Chadwick, diretor de pesquisas aeroespaciais da Associação das Indústrias Aeroespaciais (AIA) dos Estados Unidos.

“As vendas devem se estabilizar e depois cair por um período de tempo”, diz Chadwick, que considera, porém, que “a severidade e a duração dessa queda são difíceis de prever”.

O especialista norte-americano explica que “mudanças na direção deste mercado [aviação] são como mudanças na direção de um navio gigante: elas não são evidentes por algum tempo”. Segundo ele, nos últimos meses os pedidos de aeronaves, que eu vinham crescendo nos últimos anos, vêm tendo grandes mudanças. “A crise econômica global chegou. Desde então, vimos o número de cancelamentos e adiamentos [de entregas de aeronaves] aumentando.”

Entretanto, o professor Edson Gaspar, coordenador do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo, já vê sinais de recuperação no mercado. “Muitos pedidos que haviam sido cancelados já estão sendo retomados”, diz ele. “Já paramos de cair e foi iniciada uma retomada ao crescimento.”

“Mesmo com notícias altamente positivas, a recuperação completa do setor, fazendo com que retorne ao "momento pré-crise", somente ocorrerá após 2011”, alerta Gaspar.
Direto da Pista

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