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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Jobim diz que aeroporto Campo de Marte deve mudar devido à passagem do trem-bala



O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou na manhã desta segunda-feira que o aeroporto Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, deve sofrer alterações devido à passagem do trem-bala, que deve ter uma estação subterrânea no local. De acordo com ele, o aeroporto deve se tornar um heliponto.

Jobim também voltou a afirmar que os aeroportos Campo de Marte e de Jacarepaguá não têm características para abrigar voos comerciais. Na semana passada, informações apontavam que os dois aeroportos fariam uma nova ponte aérea Rio-SP.

Segundo o ministro, o "Campo de Marte vai ser um dos pontos da passagem do trem de alta velocidade. Então, terá que mudar a natureza do Campo de Marte". Já o aeroporto de Jacarepaguá tem "inviabilidades de expansão", e completou: "É uma destinação claramente de heliponto. Assim também como o futuro de Marte será heliponto", observou.

O trem-bala vai ligar o Rio de Janeiro a Campinas (93 km de São Paulo), e passará pela cidade de São Paulo por um túnel de pelo menos 16 km, podendo chegar a 25 km conforme o trajeto escolhido. Para se ter uma ideia, a extensão da atual malha subterrânea do metrô é de 33 km.

O túnel percorrerá o subsolo entre as proximidades da rodovia Presidente Dutra --de onde o trem partirá rumo ao Estado fluminense-- e o entorno da rodovia dos Bandeirantes --de onde ele seguirá para o interior paulista.

O trem custará R$ 34,6 bilhões, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O valor ficou 63% acima do previsto no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) que era de US$ 11 bilhões (o que equivale a aproximadamente R$ 21,23 bilhões).

Campo de Marte

Principal candidata à parada paulistana do trem-bala, por estar conectada ao metrô e à CPTM, a estação da Luz (centro) foi preterida devido ao custo da obra necessária para que abrigasse mais uma linha.

'Já tem muita linha chegando lá, seria preciso fazer um quarto andar subterrâneo, é inviável economicamente', afirma o consultor Albuino Azeredo, da empresa Trends, que trabalha no projeto da linha expressa em parceria com o governo sul-coreano.

A ligação entre o Campo de Marte e o metrô ficará a cargo do governo do Estado e deve incluir uma passagem subterrânea até a estação Carandiru (linha 1-azul).


Folha de S.Paulo

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