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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Air China oferece 1,5 milhões por 20% da Air Macau



A TAP recusou a oferta de 1,5 milhões de euros que a Air China fez pelos 20% do capital que a transportadora nacional detém na Air Macau.

A TAP está interessada em vender a sua participação na Air Macau mas não a qualquer preço. A companhia aérea nacional, que desde Julho tenta travar na justiça o plano de restruturação financeira da empresa macaense, terá recebido uma proposta de compra da sua posição, por 1,5 milhões de euros, mas exige mais, cerca de oito milhões.

A TAP, que detém 20% da Air Macau através da SEAP, terá mesmo começado por pedir 11 milhões de euros, mas aceitou mais tarde reduzir o montante na proporção dos dividendos recebidos quando a Air Macau dava lucro.

A Air China, que fez a proposta de compra, diz por seu turno que o valor de oito milhões de euros não reflete o preço real da Air Macau, que em Dezembro, foi avaliada em 19 milhões de euros.

A Air China defende mesmo que a Air Macau tenha agora um valor negativo, uma vez que foi avaliada por 219 milhões de patacas (18,9 milhões de euros) em Dezembro de 2008, tendo entretanto perdido 250 milhões de patacas no primeiro semestre de 2009.

O plano de reestruturação financeira da companhia macaense, a que a TAP se opõe, prevê a redução do capital, para limpar passivo, seguida de um aumento de capital, mediante a entrada de dinheiro fresco.



Se a SEAP não acompanhar o aumento de capital ficará numa primeira fase com uma quota de 0,1% e, no final de todo o processo, deterá apenas uma quota de 0,05% na Air Macau. Mas Carlos Pimentel, representante da TAP Portugal, afirmou recentemente que a companhia portuguesa "não é uma associação de beneficência e não vai colocar dinheiro numa companhia sem estratégia de futuro".

A Air Macau vê-se obrigada a reduzir o capital social porque tem prejuízos acumulados de cerca de 500 milhões de patacas, mais de metade do capital social de 400 milhões de patacas o que, de acordo com a legislação de Macau, obriga à declaração de falência, à redução do capital social ou à reintegração do património. A SEAP - Serviços, Administração e Participações, que a TAP lidera, integra ainda, em posição minoritária, o Banco Nacional Ultramarino (BNU), do grupo Caixa Geral de Depósitos.

APEA

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