Um dos pilotos do avião da Northwest Airlines que "perdeu" seu aeroporto de chegada, nos EUA, por cerca de 240 km negou neste sábado que a equipe tenha adormecido durante o voo, mas não foi capaz de apresentar outras explicações o incidente. "Isso não foi um evento sério, do ponto de vista da questão de segurança. Eu poderia contar outras coisas, mas eu já falei demais", afirmou o copiloto Richard Cole, em uma rápida entrevista em frente de sua casa.
Os militares ficaram em alerta durante todo o incidente e puseram caças de prontidão. E hoje, a Casa Branca admitiu que o avião foi monitorado "de perto" durante o episódio.
Ainda na quarta, os dois pilotos do voo 188, um Airbus A320, disseram às autoridades depois de pousar na noite de quarta-feira que se distraíram durante "uma acalorada discussão sobre política da empresa aérea".
Muitos especialistas em aviação afirmaram que "sono", provocado por fadiga e distração, seria a mais provável explicação para a atitude dos pilotos. "Nós não caímos no sono; nós não estávamos discutindo; nós não estávamos lutando", afirmou Richard Cole afirmou, sem apresentar justificativas para o fato da equipe ter demorado para responder aos chamados do controle de tráfego em terra.
"Eu posso falar para vocês que aviões perdem contato com as pessoas em terra todo o tempo. Isso acontece. Algumas vezes eles acertam a situação juntos. Outras vezes leva algum tempo até que um ou outro lado reconheça que não estão em contato", acrescentou.
A Agência de Segurança dos Transportes e o o FBI (polícia federal americana) interrogaram a tripulação e abriram uma investigação sobre o incidente. A agência disse após o incidente que iria rever as informações de voo do avião e a gravação de vozes dos pilotos. Entre outras questões, será analisada a fadiga da tripulação para ver se os pilotos estavam cansados.
Folha On line
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