A certificação é amplamente considerada como a primeira providência técnica que pode eliminar algumas das incertezas a respeito do investimento no uso de biocombustíveis de alta qualidade em aeronaves. "Pela primeira vez, existe a possibilidade de alternativa para o tradicional combustível de aviação", afirmou o executivo-chefe da Iata, Giovanni Bisignani.
A entidade calcula que o biocombustível de aviação pode reduzir as emissões de dióxido de carbono em 80%. Cerca de 176 libras-peso (80 quilos) de poluentes deixariam de ser lançados no ar por voo de cada aeronave Boeing 747-400. Steele disse ainda que testes feitos por companhias aéreas recentemente, destinados a "dissociar o crescimento do tráfego do aumento das emissões", mostraram que o combustível renovável pode ser misturado ao tradicional com sucesso, sem danos aos motores das aeronaves.
Bisignani ressaltou que o uso de biocombustíveis é apenas uma das estratégias da Iata para limitar o crescimento das emissões e, eventualmente, reduzi-las a zero. Ele pediu que os países tratem a aviação como um setor separado nas negociações sobre mudanças climáticas que ocorrerão na conferência de Copenhague, em dezembro. Do contrário, disse ele, o setor vai enfrentar sanções governamentais descoordenadas, que serão prejudiciais ao desenvolvimento econômico global. As informações são da Dow Jones.
G1
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