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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

TAP reduz voos e desmente fusão com a TAM

A companhia aérea portuguesa TAP reduziu de 67 para 57 os vooos semanais entre Brasil e Portugal.


A redução da oferta, segundo o vice presidente da empresa, Luiz Mór, tem a ver com a crise que levou a uma reedição no número de passageiros transportados pela empresa.
Este ano, a previsão da empresa é transportar, na ligação entre Brasil e Portugal, 1.127 milhão de passageiros, queda de 8% na comparação com 2008.

- A partir de dezembro, quando começa a alta temporada, retomaremos os 67 voos. A redução é sazonal e por conta da crise, reduzimos a oferta porque também sentimos a redução de passageiros - explica Mór, acrescentando que as linhas do Brasil representam 30% da receita da TAP é equivale a 13% dos passageiros transportados pela empresa.

Hoje, a TAP tem voos saindo do Rio, São Paulo, Brasilia, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza e Natal. A oferta semanal de assentos é de 30 mil. A empresa tem um code-share (acordo de compartilhamento de aviões) com a TAM.

O nome da empresa brasileira ficou nos últimos dias vinculada à TAP por conta de especulações sobre a saída do presidente da empresa portuguesa, o brasileiro Fernando Pinto, para a companhia brasileira. Também especulava-se a fusão entre as duas companhias. Mór negou as duas informações.

- Não há nada acontecendo. Com a TAM, a relação é de ampliar o code-share. Quanto à informações sobre a saída de Fernando Pinto para a empresa, também não são verdadeiras - disse

A empresa está investindo também em novos destinos, como Casablanca, no Marrocos, Moscou, Varsóvia, Valência, todos lançados este ano. Em novembro, inicia a operação para Argel, na África. A frota, composta de aeronaves A 330 e A 340, começará a ser unificada a partir de 2015, quando chegarão os primeiros aviões Airbus A350 de um total de nove já encomendados. Unificar a frota está no planejamento de redução de custos da empresa, que tem hoje 70 aviões em operação.

Com relação à liberdade tarifária no Brasil, Mór comentou que o país ainda é o único para onde a TAP voa que ainda tem restrições. Para ele, o fim das barreiras a partir de abril de 2010 não vão mudar muito as tarifas

- O que determina o preço é a oferta e a procura e não a existência ou o fim de barreiras. Com relação a preços nesse momento o câmbio favorece quem sai daqui para Portugal. Mas o idea é haver um equilíbrio - assinalou, ao participar de uma coletiva no estande da TAP na Feira das Américas, da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav), que acontece no Riocentro.

O Globo

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