Estando pela segunda vez sob o risco de ver suas operações paralisadas por uma greve, a British Airways começou a convocar seus funcionários de solo para que possam suprir a falta dos grevistas.
Para isso a companhia aérea está convidando aqueles que trabalham em seus escritórios, e que tenham interesse em atuar como comissários, para lhes dar treinamento e deixá-los prontos para a eventualidade de serem necessários na manutenção das operações da empresa, informou a agência ABTN.
A primeira ameaça de greve foi rechaçada pela justiça, que considerou ilegal a votação que definiu a sua realização, da qual participaram milhares de tripulantes da empresa e foi registrada aprovação superior a 90%. A greve estava marcada para ter início no dia 22 de Dezembro perdurar por 12 dias, e a ilegalidade que impediu sua realização consistiu na participação na votação de funcionários que haviam se oferecido no programa de demissões voluntárias da empresa.
Entretanto, uma segunda votação deve ser realizada ainda este mês, sem a participação dos funcionários que abriram pressuposto legal para o cancelamento da greve originalmente programada, e poderá definir como nova data para o início da paralisação o dia 1 de Março.
Os novos tripulantes da British Airways, vindos de seus escritórios, seriam acompanhados nos voos por tripulantes que estão dispostos a furar a greve. Além disso a companhia aérea informou também estar avaliando outras possibilidades para reduzir o impacto de uma paralisação nas operações, dentre elas o wet leasing de aeronaves.
CR
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