Um estudo publicado pelo órgão norte-americano de segurança nos transportes NTSB (National Transportation Safety Board) revelou que ao contrário do que se poderia esperar, o uso crescente de instrumentos digitais modernos (simbolizados em especial pelos glass cockpits) nos aviões leves da aviação geral não têm contribuído para torná-los essencialmente mais seguros que aqueles utilizando instrumentos analógicos.
Após analisar entre os anos de 2002 e 2007 um grupo de teste composto por 8.364 monomotores a pistão fabricados entre 2002 e 2006, dos quais 5.516 equipados com glass cockpit e 2.848 com instrumentos convencionais (analógicos), ficou comprovado que apesar de percentualmente ocorrerem menos acidentes com os aviões do primeiro grupo, o índice de acidentes fatais foi o dobro daqueles ocorridos com os do segundo grupo.
Além disso, os acidentes com as aeronaves que possuíam os instrumentos mais modernos ocorreram em sua maioria durante voos de negócios ou pessoais em condições IFR (voo por instrumentos), enquanto os acidentes com aqueles equipados com mostradores convencionais aconteceram tipicamente em voos de treinamento.
Apesar de aparentemente contraditório, o resultado não chega a surpreender os profissionais do setor por dois motivos: falta de treinamento e disciplina operacional.
O simples fato de ser mais moderno já deixa implícito na mente de quem opera a aeronave a existência de maior segurança, o que não deixa de ser verdade uma vez que a evolução não só visa como proporciona isso, entretanto, o que é novo precisa ser estudado e conhecido.
Dessa forma, para que a maior tecnologia embarcada possa trazer todos os benefícios a que se pretende, em especial a segurança, é preciso investir no treinamento e na disciplina dos profissionais ao usá-la, tanto para que a conheçam quanto para que não a extrapolem.
Ciente disso, o próprio NTSB ao concluir sua pesquisa enviou recomendações ao FAA (Federal Aviation Administration) com o intuito de preparar melhor os pilotos, como a inclusão nos testes de conhecimento para os pilotos de itens sobre operação e falhas em glass cockpits, e o desenvolvimento e publicação de guias para a utilização de novos simuladores para os aviões leves da aviação geral equipados com os painéis de instrumentos de última geração.
meio aéreo
Após analisar entre os anos de 2002 e 2007 um grupo de teste composto por 8.364 monomotores a pistão fabricados entre 2002 e 2006, dos quais 5.516 equipados com glass cockpit e 2.848 com instrumentos convencionais (analógicos), ficou comprovado que apesar de percentualmente ocorrerem menos acidentes com os aviões do primeiro grupo, o índice de acidentes fatais foi o dobro daqueles ocorridos com os do segundo grupo.
Além disso, os acidentes com as aeronaves que possuíam os instrumentos mais modernos ocorreram em sua maioria durante voos de negócios ou pessoais em condições IFR (voo por instrumentos), enquanto os acidentes com aqueles equipados com mostradores convencionais aconteceram tipicamente em voos de treinamento.
Apesar de aparentemente contraditório, o resultado não chega a surpreender os profissionais do setor por dois motivos: falta de treinamento e disciplina operacional.
O simples fato de ser mais moderno já deixa implícito na mente de quem opera a aeronave a existência de maior segurança, o que não deixa de ser verdade uma vez que a evolução não só visa como proporciona isso, entretanto, o que é novo precisa ser estudado e conhecido.
Dessa forma, para que a maior tecnologia embarcada possa trazer todos os benefícios a que se pretende, em especial a segurança, é preciso investir no treinamento e na disciplina dos profissionais ao usá-la, tanto para que a conheçam quanto para que não a extrapolem.
Ciente disso, o próprio NTSB ao concluir sua pesquisa enviou recomendações ao FAA (Federal Aviation Administration) com o intuito de preparar melhor os pilotos, como a inclusão nos testes de conhecimento para os pilotos de itens sobre operação e falhas em glass cockpits, e o desenvolvimento e publicação de guias para a utilização de novos simuladores para os aviões leves da aviação geral equipados com os painéis de instrumentos de última geração.
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