Após participar do 8º Fórum Empresarial, em abril do ano passado, que abordou o tema “Sustentabilidade”, Alexandre Eckmann, presidente da Colt Aviation, investe agora em ação de responsabilidade sócio-ambiental. Em parceria com a empresa Brasil Flora, foi desenvolvido o Projeto de Compensação Parcial de Carbono, que faz parte do Projeto Amigos do Clima, para minimizar os impactos do aquecimento global causados pela emissão dos gases de efeito estufa.
Para isso foi desenvolvido um inventário das emissões com base no cálculo das horas de voos realizadas pela Colt, com a quantidade de querosene queimado e de CO2 liberado por cada aeronave. Com base nesses dados, foi calculada a quantidade de árvores necessárias para compensar a quantidade de carbono dispensada nos voos.
“Ao contrário dos países na Europa, no Brasil ainda não há uma lei que exija ações como essa por parte das empresas. Mas eu acredito que se cada um se conscientizar e fizer a sua parte, poderemos contribuir para um planeta melhor”, afirma Eckmann.
Durante dois anos, o reflorestamento é acompanhado de perto pela Brasil Flora. Segundo Eduardo Delangelo, diretor da empresa, esse período é o mais delicado, pois por serem ainda frágeis, as árvores estão mais sujeitas a formigas, pragas e outras intempéries. Após esse período, elas estarão mais fortes e já terão alcançado de 2m a 3m de altura.
O reflorestamento é feito na Unidade Operacional da Brasil Flora, em São Carlos, interior de São Paulo, onde são plantadas de 35 a 120 espécies de árvores, o que garante a diversidade biológica da floresta e atrai os mais variados animais. Além de garantir a sucessão natural de fragmentos, já que estas mesmas árvores espalharão suas sementes pela floresta.
Um trabalho de foto-documentação é realizado a cada quatro meses para o acompanhamento do projeto e pode ser visto no site www.brasilfora.com.br, na seção Projetos em Curso. “Empresas como a Colt Aviation percebem o cuidado com as questões ambientais e sociais como uma ferramenta de sustentabilidade e bom engajamento de seus negócios no futuro”, conclui Delangelo.
Aviação Brasil
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