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quinta-feira, 18 de março de 2010

Falha em sistema elétrico do Cindacta-2 provoca atraso de voos no Paraná


Nobreak demorou 10 segundos para ligar durante checagem elétrica.
FAB, por precaução, aumentou espaçamento entre aeronaves em voo.

A falha de 10 segundos em um nobreak "gigante" do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta-2) provocou atrasos em voos no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (PR), na manhã desta quarta-feira (17). Segundo informações da assessoria da Força Aérea Brasileira, o problema provocou o desligamento, por outros 16 minutos, do software de controle de tráfego aéreo, o que não impediu a comunicação entre a torre e os pilotos.

Ainda de acordo com a FAB, a falha aconteceu às 9h, durante a manutenção do sistema elétrico do Cindacta-2. A operação prevê o desligamento da rede elétrica do centro, mas o equipamento chamado UPS (nobreak "gigante") deveria manter o fornecimento de energia para os demais equipamentos, mas demorou 10 segundos para ser acionado automaticamente, tempo maior do que o previsto.

Segundo o tenente-coronel Henry Wilson Munhoz, a demora do funcionamento do nobreak provocou o desligamento dos consoles de visualização do radar e, preventivamente, os controladores de voos aumentaram o espaçamento entre as aeronaves em voo. A medida seguinte foi interromper as decolagens no Aeroporto Afonso Pena e manter o nível de segurança aérea necessária.

Ainda de acordo com Munhoz, o atraso máximo de voos chegou a uma hora. Segundo balanço da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), foram registrados 19 atrasos (30,2%) dos voos no Aeroporto Afonso Pena entre os 63 previstos às 14h desta quarta-feira. A Infraero não soube informar o número de atrasos no período em que ocorreu a falha elétrica no Cindacta-2.

Inicialmente, a FAB chegou a checar a possibilidade de ter ocorrido um problema no software conhecido como Sagitário (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional), que começou a entrar em funcionamento do Cindacta-2 neste ano. A hipótese foi descartada após avaliação técnica.

G1

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