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quinta-feira, 18 de março de 2010

Com foco na classe C, Azul planeja crescer 50% em 2010


Apostando no potencial da classe C, a Azul Linhas Aéreas estabeleceu metas ousadas para o seu segundo ano de operações no mercado brasileiro. Em 2010, a empresa projeta um crescimento de 50% e quer se consolidar como a terceira maior companhia área do País, lugar atualmente ocupado pela WebJet. As pretensões foram apresentadas nesta quarta-feira pelo sócio-fundador da Azul, David Neeleman, durante encontro com empresários em Porto Alegre.

Atualmente, segundo dados de fevereiro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Azul é a quarta companhia do Brasil, com pouco mais de 5% do mercado - atrás de TAM, Gol Varig e Webjet, que respondem por 42%, 41% e 6% de participação, respectivamente. Desde o final do ano passado, a empresa de Neeleman tem registrado a maior taxa de ocupação no País, com quase 90% de lotação em suas aeronaves.

Para alcançar os 50% de crescimento, a companhia colocará em operação mais sete aeronaves modelo Embraer 195 até o final do ano, contabilizando 21 aviões. Segundo Neeleman, o número de rotas deve aumentar das 19 atuais para até 30, com quatro novos destinos. "Ainda não podemos dar detalhes dessas rotas e cidades. No entanto, com esses planos, a nossa projeção de crescer 25% saltou para 50%", disse o sócio-fundador da empresa, sem citar valores.

Para chegar ao 3º lugar no mercado, Neeleman aposta, além do avanço de sua empresa, na estagnação da maior concorrente, a Webjet. "Pelo que ouço, eles (Webjet) não têm tanta perspectiva de crescimento neste ano. Essa projeção, aliada ao nosso desejo de dominar metade do mercado onde atuamos, nós permite ocupar o lugar que planejamos. Mas, sinceramente, não importa o percentual que temos do mercado. O que importa é dominar onde estamos voando, com voos diretos e mais frequentes e um serviço satisfatório", afirmou.

Ofensiva na classe C

A partir de abril, a Azul deve iniciar uma nova ofensiva para atrair passageiros na classe C. Além de continuar com promoções como os passaportes, a empresa quer facilitar o processo de compra de passagens para pessoas sem cartão de crédito ou com limite reduzido. Conforme o sócio-fundador, qualquer cliente com conta corrente poderá adquirir pela internet a passagem parcelada, mediante o fornecimento de alguns dados.

"Tem uma fatia da classe C que deixa de viajar de avião por causa dessa questão do cartão de crédito. Queremos esse mercado. Por isso, daremos outras opções. Não posso detalhar muito ainda, mas antecipo que vamos aceitar quase todas as formas de pagamento. Nossa meta é ensinar as pessoas a andarem de avião", disse. Nas próximas semanas, com primeira parte da ofensiva, a companhia aceitará o pagamento em cheques.

Terra

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