PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM
PARA HOSPEDAGEM CLIQUE NA IMAGEM

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Investigação pode levar um ano

Gilberto Sander Müller/Correio do Povo

O acidente durante uma apresentação no Aeroporto Federal de Lages, na sexta-feira, e que acabou com a morte do piloto Anderson Amaro Fernandes, de 33 anos, já está sendo investigado. Ainda na noite de sexta-feira, peritos do Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), órgão ligado à Força Aérea Brasileira (FAB), já estavam em Lages.

Os primeiros levantamentos foram feitos logo após o acidente pelos próprios integrantes da Esquadrilha.

Os peritos do Cenipa, com o auxílio do Exército, dos bombeiros e da Defesa Civil, iniciaram ainda na madrugada de sábado as medições, a coleta de peças, anotações de dados, fotografias e filmagens dos destroços do avião em busca de detalhes que possam ajudar a apontar as causas do acidente.

Como estes aviões não têm caixa-preta, será fundamental ouvir os outros seis pilotos que participavam da apresentação para saber se Anderson fez algum comentário por rádio. Imagens feitas e cedidas por pessoas que acompanhavam o show aéreo também serão analisadas.

“As investigações não terão o objetivo de apontar um culpado, mas saber qual foi o problema e trabalhar na solução para evitar novos acidentes. É difícil adiantar uma causa, mas tudo pode ter acontecido, desde um problema mecânico no avião a um problema clínico no piloto”, explica o major Henrique Rubens Balta de Oliveira, do Cenipa.

O Cenipa tem até o dia 3 de maio para emitir um relatório inicial, mas todo o processo de investigação pode levar até um ano para ser concluído. Enquanto isso, a Esquadrilha da Fumaça está com as atividades temporariamente suspensas, segundo o comandante-líder do grupo, tenente-coronel José Aguinaldo de Moura, e o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.

Desde 1982, quando a Esquadrilha passou a utilizar os aviões T-27, conhecidos como Tucano, o acidente ocorrido em Lages foi o segundo fatal. Por coincidência, o primeiro havia sido também em Santa Catarina, no dia 1º de maio de 1995, em Rio Negrinho, no Planalto Norte, com a morte do capitão Cláudio Gonçalves Gamba, de 31 anos.


AN.com.br

Nenhum comentário: