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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Sem força para voar


Uma pequena parcela da população atendida, mesmo assim a perda dos voos para Congonhas é ruim para a cidade, não apenas para levar pessoas daqui para a capital paulista mas também por reduzir o interesse de negócios entre Marília e São Paulo devido a redução de possibilidade de acessos.

O aeroporto de Cumbica em Guarulhos, outro município embora tudo na grande São Paulo, é longe da maior parte do centro comercial e financeiro da capital e isso com certeza inibe ou pelo menos faz pensar quando se dá a necessidade de elo de investidores entre as duas cidades via transporte aéreo.

Mas por que Marília está perdendo voos para Congonhas? Porque a TAM empresa que adquiriu os slots da Pantanal (slots são as permissões de pouso e decolagem nos aeroportos distribuídos pela Anac – Agência Nacional de Aviação Civil) prefere usa-los em linhas com cidades que dão mais lucro.

Uma opção da TAM que precisa ser respeitada. Porém além de logística também pesa nela outro fator: a falta de representatividade de Marília da política e do setor empresarial.

Na política, nos últimos anos, uma cidade envolvida em escândalos com dezenas de processos de improbidade administrativa e até crimes de seus administradores eleitos até agora.

No lado empresarial, embora forte e empregador, que cumpre seu papel na sociedade, fica a dever por causa justamente das mazelas do poder público que inibem investimentos e principalmente contatos para fim de expansão do mercado.

Marília é uma das cidades mais ricas do interior, com orçamento maior que Bauru que acaba de receber um aeroporto internacional e novas empresas aéreas, fica para trás outra vez, infelizmente.

diário de marília

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