Funcionários tentaram refrescar cachorros após a aterragem do avião
De acordo com Mary Frances Fagan, porta-voz da companhia aérea norte-americana, o avião aterrou no aeroporto de Chicago às 08h54 (14h54 em Lisboa), sendo que cinco dos animais morreram logo após a chegada à pista. Outros dois cachorros viriam a morrer quando estavam a ser observados pelo veterinário.
“Teremos que falar com os funcionários que os instalaram no avião”, referiu a porta-voz da American Airlines. “Acreditamos que os animais possam ter chegado com vida ao aeroporto mas, para já, não podemos dar certezas”, acrescentou.
A ABC News avança na sua edição online que 14 cachorros foram transportados no compartimento de cargas do avião, onde as temperaturas eram superiores a 35 graus, o que constitui uma violação das normas de segurança de transporte de animais, segundo as quais estes não podem ser transportados quando as temperaturas excederem 29,5 graus.
“As normas de temperatura foram estabelecidas para assegurar que os animais não são expostos a calor ou frio extremos”, pode ler-se no site da companhia.
Fagan garante que o transporte de animais respeita as regras e serão tomadas medidas para que estes incidentes não se repitam.
“Vamos descobrir o que se passou. Transportamos animais em segurança há mias de 50 anos. Não queremos que isto volte a suceder”, afirmou a porta-voz.
Para já, a causa da morte dos animais continua a ser oficialmente desconhecida, apesar de testemunhas garantirem que os cachorros se apresentavam “apáticos” quando foram retirados do avião, tendo os funcionários efectuado esforços para refrescá-los.
correio da manhã
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