Apesar do meio aeronáutico ter descoberto há muito tempo a valiosa ligação lógica entre "demanda e capacidade", tanto da infraestrutura aeroportuária, quanto do controle de tráfego aéreo, não soube o que fazer com ela. Nada do que vem sendo publicado sobre gargalos na aviação civil brasileira é fato novo. O que estamos colhendo hoje é exatamente aquilo que vem sendo semeado nos últimos vinte anos.
Essa evolução é contada minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, semana a semana, mês a mês, ano a ano nos Livros de Registro de Ocorrências  encontrados em cada Torre de Controle, em cada Controle de Aproximação  ou Centro de Controle de Área. Foram criados com o propósito de  canalizar informações entre controladores de tráfego aéreo e suas  chefias. Guardam todos os fatos ocorridos dentro de um turno de trabalho  e mostram “ipsis litteris” não só as informações da aviação civil e  militar como também as deficiências da infraestrutura aeroportuária, da  infraestrutura aeronáutica, da operacionalidade, dos recursos humanos,  dos acidentes e incidentes aéreos ocorridos em todos os aeroportos  brasileiros. Dessa forma, a história do tráfego aéreo brasileiro é  escrita em tempo real e o L.R.O. é o único que pode revelar a verdadeira escalada do chamado "Caos Aéreo”.
É  compreensível que a Defesa, por questões de "segurança nacional"  mantenha esses registros com certo grau de sigilo, pois a aviação usa de  termos específicos que, ao julgamento de leigos, podem causar  apreensão, interpretações equivocadas, distorcidas ou o que é pior  ainda, acertadas.
De qualquer  forma, como sempre diz um velho e sábio amigo, se um dia eu puder e vier  a publicar essa história, a capa eu já tenho!
P.S. Não adianta procurar na  Bienal do Livro. Essa capa é mera ilustração fictícia. Já tenho pronta  também uma capa - uma vez que a Aeronáutica liberou o assunto sobre  OVNIS - com o título: "Meu chefe é um E.T."
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