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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

TAM defende projeto que possibilita estrangeiro ter 100% da empresa aérea

Parágrafo do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.

O diretor-presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, disse nesta quarta-feira ser favorável ao projeto que tramita no Congresso que permite que estrangeiros detenham 100% de uma empresa aérea nacional, desde que exista reciprocidade.

Hoje, estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. De autoria do deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o projeto aumenta essa participação para 49%. Porém, um parágrafo do mesmo projeto prevê que o Brasil faça acordos bilaterais que permitam, mediante reciprocidade, que a participação estrangeira chegue a 100%.

Depois de sair de reunião com a ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Bologna afirmou a TAM é a favor e que a companhia foi chamada em audiência pública para tratar do tema. "Alguns países tratam a reciprocidade como uma maneira 'você pode abrir aqui e eu posso abrir ali'. Somos a favor da reciprocidade. É como o mercado financeiro, você pode instalar um banco estrangeiro no Brasil desde que haja um objetivo, um fundamento econômico e um decreto presidencial", disse.

No dia 13 de agosto, a TAM anunciou fusão com a chilena LAN e criou a gigante do setor Latam. A aérea brasileira espera que o processo esteja concluído num prazo de seis a nove meses. A holding deverá se tornar a 11ª no ranking mundial em passageiros, com receita de US$ 8,5 bilhões, cerca de 40 mil funcionários e 243 aeronaves.

No mês passado, Bologna afirmou que, caso o projeto de lei for aprovado, será aumentada a fatia estrangeira na empresa --sendo que 80% do capital votante da empresa será brasileiro, piso determinado pela legislação. O restante será controlado pela holding Latam.

"Caso, no curso de implementação dessa fusão, esse capital seja aumentado, a gente adaptará para a situação vigente na época. Caso isso não aconteça, iremos estruturar a operação mantendo a regra atual", afirmou na época.

Preços - Bologna disse que a tendência é que haja redução do preço das passagens pelas duas companhias, que permanecerão com seus nomes originais. Uma holding, a Lantam, coordenará o grupo de companhias aéreas. "A Latam não é uma companhia aérea. Mantêm-se as identidades [TAM e LAN]", disse.

Quanto ao programa de milhagem ainda não há definição, já que a TAM integra a Star Alliance, e a LAN da OneWorld. "Não temos uma resposta de como será o desenho porque os programas de fidelização são de cada companhia. Há o TAM Fidelidade e o LANPASS. Ao longo de dois, três anos de integração, vamos ter claramente o que significará, se ficam programas independentes, e como ficam", afirmou Bologna.

Questionado sobre o fato de o nome da holding, Latam, dar margem a brincadeiras chamando-a de "latão", Bologna disse que em espanhol a pronúncia não se assemelha a latão e que a definição do Lantam ocorreu porque prioriza o termo Latino-américa, onde a fusão da TAM e LAN será mais sentida pelos consumidores.


folha.com

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