 O A320neo, com capacidade entre 150 e 180 pessoas, é listado a US$ 91 milhões e compete diretamente com o 737 da Boeing
O A320neo, com capacidade entre 150 e 180 pessoas, é listado a US$ 91 milhões e compete diretamente com o 737 da BoeingSão   Paulo - A Azul Linhas Aéreas Brasileiras, criada pelo fundador da   JetBlue Airways Corp., pode optar pela compra de aviões A320neo da   Airbus SAS caso a Embraer SA não desenvolva uma aeronave maior.
A   Azul, lançada por David Neeleman há três anos, é hoje a terceira maior   companhia aérea do Brasil e tem entregas de aviões da Embraer   programadas até 2015. Ela foi a primeira empresa nacional a utilizar no   País os aviões da família E-Jet da fabricante brasileira.
Antes   disso, a Embraer terá de começar a desenvolver um avião com tamanho   similar aos da família CSeries, da Bombardier Inc., com motores mais   econômicos caso queria manter a Azul como cliente, disse Neeleman. Esse   avião teria de ser capaz de transportar mais passageiros a um custo   menor, disse o presidente do conselho de administração e controlador da   Azul.
“Prefiro   ficar com a Embraer, mas eles têm que ter uma solução, pois outros  como  o neo têm custo menor”, disse ele em entrevista na sede da  Bloomberg em  São Paulo no dia 12 de julho.
Companhias   aéreas em todo o mundo têm pressionado por aviões mais econômicos à   medida que os preços dos combustíveis aeronáuticos sobem. A Airbus,   subsidiária da European Aeronautic Defence and Space Company, respondeu   com o A320neo, que ela alega ser 15 por cento mais econômico.
“O   custo por viagem no E-195 é muito menor que o do A320, mas com a   redução de 15 por cento no custo do A320neo, a diferença fica menor”,   disse Neeleman. “E o neo tem bem mais assentos.”
O   E-195, que pode transportar de 108 a 122 passageiros, dependendo da   configuração da cabine, tem preço de tabela de US$ 45 milhões. O   A320neo, com capacidade entre 150 e 180 pessoas, é listado a US$ 91   milhões e compete diretamente com o 737 da Boeing Co., o avião comercial   mais utilizado no mundo.
Cinco anos
A   Azul deve encerrar o ano com 48 ou 49 aviões em sua frota, 8 deles   bimotores a hélice fabricados pela ATR Aircraft, disse Neeleman.
“Para   nós, hoje, os melhores aviões são os E-195 e os ATR, mas, daqui a  cinco  anos, podemos precisar de um maior”, disse Neeleman.
A   Embraer está esperando para ver se a Boeing substituirá os motores do   737 por outros mais eficientes ou se vai desenvolver um avião   completamente novo antes de decidir qual estratégia adotará, disse o   presidente da companhia, Frederico Curado, em entrevista durante o Paris   Air Show, em 21 de junho.
“A   Airbus está na frente com o neo, pois a Boeing não decidiu ainda”,   disse Neeleman. “Precisamos estudar o CSeries, mas a Airbus está na   frente.”
No   Brasil, a legislação impede estrangeiros de controlar mais de 20 por   cento do capital votante de companhias aéreas. Como Neeleman nasceu no   País e tem cidadania brasileira, a regra não se aplica a ele.
A   Azul tinha 8 por cento de participação no mercado doméstico brasileiro   em maio, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil. A empresa   pretende chegar a 10 por cento no fim do ano e a 25 por cento dentro  de  10 anos, disse Neeleman.
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