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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Passagem aérea ainda é muito cara no Brasil, diz presidente da CVC



Guilherme Paulus falou dos efeitos da crise no mercado de turismo ao G1.
Apesar do 'susto' do início do ano, operadora prevê crescer 10% em 2009.


Em entrevista da série "Empresas e as Soluções para a Crise", o presidente do conselho de administração do Grupo CVC, Guilherme Paulus, afirmou que os preços das passagens áereas no Brasil ainda são muito caros. O executivo da empresa, proprietária da aérea Webjet, que hoje disputa o terceiro e o quarto lugares no país com as companhias Azul e Ocean Air, diz que o mercado de aviação no Brasil não é "só para duas empresas".

Para Paulus, a estratégia para baratear os preços das passagens aéreas no Brasil passa pelo aumento do volume de passageiros e também pela questão tributária. "O governo (precisa) colaborar um pouco com os impostos, (...) principalmente se a gente for competir com o mercado internacional", diz ele, ressaltando que empresas de diversos países, incluindo a Argentina, arcam com custos bem inferiores aos brasileiros.

A Webjet, com suas 16 aeronaves, atua em rotas na aviação comercial e não tem estrutura para atender ao fretamento de voos da CVC – a maior parceira da companhia neste sentido, aliás, é a TAM. "Ela é uma empresa do grupo CVC, tem vida própria (...). Nós somos acionistas da Webjet. É claro que no futuro ela provavelmente poderá atender a CVC", explica Paulus.

Pacotes

É com base no volume de passageiros, aliás, que o presidente da CVC afirma ter condições de oferecer passagens mais baratas a seus clientes. Segundo ele, o preço de uma passagem em um avião fretado pode cair entre 50% e 70%. "Quando a CVC freta um avião, não está comprando um lugar só da companhia aérea", explica ele, lembrando que a operadora geralmente calcula pelo menos 90% de ocupação ao fretar uma aeronave.

De acordo com Paulus, uma viagem feita individualmente custa pelo menos 50%mais do que uma feita com pacote. Segundo ele, a mesma relação de volume de reservas das passagens aéreas se aplica aos hotéis e outros meios de transporte. "Se você pegar para se locomover um táxi do aeroporto para o hotel, (...) se dividir por quatro até que fica um preço razoável. Se você dividir um ônibus de turismo por 40, o custo é bem inferior", exemplifica.

Mesmo com boas ofertas, entretanto, Paulus diz que o fator crédito é fundamental para alavancar as vendas. Quanto mais facilitado, melhor. Hoje, de acordo com o executivo da CVC, os pacotes da empresa são parcelados em até 12 vezes, no cartão, no boleto bancário ou no cheque pré-datado.

G1

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