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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

MPE pede a prisão da médica do caso da Gol em Aracaju

O Ministério Público Estadual de Sergipe pediu a prisão da médica Ana Flávia Pinto Silva, acusada de crime de injúria qualificada. Ela se envolveu num escândalo nacional após ter agredido verbalmente um funcionário da empresa Gol, no aeroporto de Aracaju. O pedido foi feito no último dia 15, quando o promotor de Justiça Fábio Carballal assinou a manifestação do MPE oferecendo denúncia contra a médica.

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O promotor da Curadoria de Defesa dos Direitos Humanos e Controle Externo da Atividade Policial e Conflitos Agrários argumentou que a acusada cometeu o crime de injúria, ofendendo a dignidade ou o decoro da vítima. Na manifestação, o promotor se baseia no artigo 140, § 3º, que estabelece que se a injúria consiste na utilização de elementos referentes a raça, cor, etnia, religião, origem ou a condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência, a pena é de reclusão de um a três anos e multa.

Os fatos que levaram Ana Flávia e o funcionário da empresa aérea Gol à Justiça aconteceram na madrugada do dia 26 de outubro do ano passado. Segundo os autos, a médica teria se descontrolado emocionalmente e agredido Diego José Gonzaga dos Santos, chamando-o de “imbecil safado” e “nego morto de fome”, após ter perdido o horário de embarque no voo que seguiria em lua-de-mel para a Argentina.

“Você não é gente, você tá me causando um prejuízo de R$ 10 mil, seu imbecil safado. Olhe, eu sou médica; tomara que um dia você precise de mim, porque no que depender de mim você morre (...) quem vai pagar? Esse cachorro? Esse bando de analfabeto morto de fome que não tem dinheiro nem pra comprar feijão pra comer? (...) Esse nego morto de fome?”, disse Ana Flávia, em diálogo reproduzido nos autos. O promotor de Justiça arrolou a vítima, o policial que conduziu a todos à delegacia, o marido da médica e outros funcionários da Gol.

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