A companhia Ethiopian Airlines anunciou nesta quarta-feira (10) que não descarta "nenhuma possibilidade, inclusive a de um ato de sabotagem", no acidente do dia 25 de janeiro na costa do Líbano.
"A investigação ainda está no começo e ainda é cedo para especular sobre as causas do acidente. A companhia não descarta nenhuma possibilidade, inclusive a de um ato de sabotagem, até que o resultado do inquérito seja conhecido", disse a Ethiopian Airlines em comunicado.
Nesta terça-feira (9), o ministro libanês da Saúde, Mohammad Jawad Khalife, afirmou que o Boeing 737-800 da Ethiopian que transportava 90 pessoas entre Beirute e Addis Abeba "explodiu em pleno voo" logo depois de decolar do aeroporto de Beirute:
- O avião explodiu em pleno voo e a fuselagem, assim como as pessoas a bordo, foram jogadas no mar, em diferentes lugares.
Khalife disse que a explosão explica por que alguns dos corpos resgatados estavam desmembrados.
Esta é a primeira vez que um funcionário do governo libanês afirma em público que o avião explodiu minutos depois de decolar durante uma tempestade.
Um funcionário do ministério da Defesa havia indicado no dia do acidente que o Boeing se desintegrou em quatro partes antes de cair. Várias testemunhas afirmaram ter visto uma bola de fogo no mar.Depois do acidente com o avião etíope, o governo libanês descartou imediatamente a hipótese de um ato de sabotagem.
A cabine do piloto, a parte traseira do aparelho e outros pedaços foram encontrados, assim como as caixas pretas.
Vários especialistas consultados pela agência France Presse assinalaram que o mau tempo pode não ter sido a única causa da catástrofe e cogitaram um problema de motor ou da parte hidráulica do aparelho.
R7
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