
O Aeroporto Silvio Name Junior, de Maringá, corre o risco de ter  problemas com o 5.º Comando Aéreo Regional (5.º Comar), que pediu  esclarecimentos sobre o aparecimento de urubus em aterro sanitário na  área que fica próxima ao aeroporto. A superintendência do aeroporto  garante que as aves não interferem nas operações do local.
O 5.º  Comar baseia-se em resolução da Organização Internacional da Aviação  Civil, que estabelece normas de segurança aeroportuária e recomenda a  não implantação de atividades atrativas de pássaros nas áreas de entorno  dos aeroportos.
O órgão pediu então que a prefeitura de Maringá tome providências  para resolver a questão, que veio à tona após denúncia de uma  organização não-governamental.
Por outro lado, o superintendente  do aeroporto, Marcos Valêncio, tenta tranquilizar e lembra que o  aeroporto de Maringá existe há uma década e o órgão responsável por  autorizar a implantação da atividade naquele local foi o próprio 5.º  Comar, na época em que o aterro já existia.
“Eu entendo que, quando a área foi escolhida, o próprio Comar teria  visto essa situação e, se fosse algo que impedisse ou que colocasse em  risco as operações, provavelmente não teria autorizado o aeroporto  aqui”, opina.
Valêncio também alega que são mínimas as colisões  de pássaros com aeronaves, de acordo com registro do Centro de  Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável  pela verificação desse tipo de ocorrência.
Em 2005, foram seis colisões, em 2006 foram três, em 2007 uma, 2008 quatro e no ano passado, duas. Neste ano já foram quatro, o que segundo o superintendente segue o crescimento das operações com aeronaves.
“Existe a situação, mas os urubus não estão interferindo nas operações do aeroporto. As colisões são provocadas por pombinhas, quero-quero e corujas, não há nenhum relato com urubu”, justifica. “Recentemente passamos por inspeção de rotina da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e fomos avaliados como melhor aeroporto regional do Brasil”, completa.
parana-online
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